euvg Arquitectura 2008/2009: atelier V, atelier VI, atelier VII, atelier VIII; Pedro Machado Costa, Pedro Cordeiro

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Questão (im)Pertinente

Via e-mail, Joana Labela envia-nos a seguinte questão:
Amanhã iremos dar início à construção da maquete. A minha questão era se a maquete poderia ser à escala 1:200 em vez de 1:1000, porque à escala 1:1000 a maquete fica excessivamente grande, e penso que se fosse à escala 1:2000 o tipo de leitura seria semelhante. O "não" é sempre uma resposta aceitável!!!!!!!!!!!!

cuja resposta é:
Acuso a recepção da pergunta, embora ache que uma semana para (não) decidir sobre o problema me parece manifestamente exagerado.

Em relação à (escala e dimensão da) maqueta, ela deverá ser feita à medida dos vossos propósitos e necessidades.
A ideia da maqueta geral é que ela sirva de registo colectivo de uma determinada fase do trabalho; possibilitando a cada um dos Alunos testar a sua proposta nas relações que cria com a paisagem envolvente, com a topografia do terreno, e com o vale e as Ruínas.
Nesse sentido a maqueta será feita à escala que o grupo de alunos entender ser necessário; cabendo-me aceitar a V. escolha, se essa for feita de modo consciente, e unânime por todos os alunos. (Relembro que a maqueta ficou decidida pelo grupo de trabalho presente no Atelier a 7 de Out., tendo alguns alunos ficado responsáveis pela execução de outros trabalhos para o grupo).

De uma forma geral parece-me no entanto possível trabalhar a 1/2000. No entanto tal decisão irá obrigar cada Aluno a ter a sua própria maqueta de trabalho a uma outra escala (1/200?, 1/500?) para desenvolver a sua implantação e a sua ideia de projecto; o que provavelmente já iria acontecer; e o que possivelmente até facilita o processo de trabalho de cada um de vocês.

Qualquer que seja a escala da maqueta, ela deve no entanto registar com rigor as ruínas (há uma planta das ruínas disponível para download aqui), a topografia, as redes viárias, a construções existentes, e a mancha de árvores.
Em relação ás árvores aconselho o uso de alfinetes com qualquer coisa espetada (podem ser gomas, pedaços de wallmate, ou outra coisa qualquer), que permita a sua fácil remoção por um aluno que decida "desmatar" a sua área de implantação.

Relembra-se que na próxima aula do dia 21 de Outubro cada Aluno deverá apresentar a sua Ideia/Conceito para o edifício, bem como uma proposta de Implantação.
Pede-se a todos que usem apenas desenhos formato A1.

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Leituras do Mês

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Eládio Dieste

A obra do Uruguaio Eladio Dieste (1917-2000) entre a década de 50 e o final do séc., numa edição de luxo da Electa. O livro fica a cargo de Mercedes Daguerre, e tem textos de Mario Chirino, de Graciela Silvestri e do próprio Dieste: senza la rivelazione del mistero del mondo che viene dall'arte non faremo mai della nostra vita qualcosa di realmente umano.

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Obradoiro

O regresso de uma das publicações mais significativas do final da década de 80 / principios de 90, em Espanha e Portugal. Publicado pelo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, e sob a Direcção de Carlos Pita, o número 33 de Obradoiro dedica-se ao Pequeno. Destaque-se o texto e Óscas Tenreiro (o Legado de Firminy), e os projectos de Solano Benítez e de César Portela.

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