euvg Arquitectura 2008/2009: atelier V, atelier VI, atelier VII, atelier VIII; Pedro Machado Costa, Pedro Cordeiro

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Bom e Mau

Bom: Mónica Marinheiro, no seu New Spaces, dá-nos a conhecer uma biblioteca que ainda não tínhamos (pelo menos por aqui) visto. O Artigo é curto, mas ainda assim nos dá alguns links para irmos procurar mais informações.

Mau: Mónica Marinheiro, no seu New Spaces, dá-nos a conhecer uma biblioteca que ainda não tínhamos (pelo menos por aqui) visto. O Artigo é curto, e é fotocópia (texto e imagens) de um outro, publicado num blog chamado The urban earth.

Tal como tivemos já oportunidade de aqui referir, não consideramos haver qualquer tipo de problema em referir informação alheia; desde que a sua fonte seja bem explícita. Porque o contrário (usar o trabalho dos outros em nosso proveito) tem um nome: Plágio.

Para além de criminoso, revela total falta de consideração para com o autor, e para com todos aqueles que lêem o trabalho. E, atenção, em muitas escolas dá direito a suspensão.
Repare-se que o "erro" não se deve apenas a falta de atenção: MM publica até outros links que referem a "sua" Biblioteca do Quebeq; esquecendo-se, convenientemente, de nos dar a conhecer o blog de onde, literalmente, copiou o artigo.

Lamentável.

De quem é isto?

















Cara Joana Labela:
Admito que fiquei a pensar no assunto do (autor do) edifício da Universidade de Coimbra; e gostaria de facto de confirmar aquilo que afirmas.
Peço-te pois que me tragas o teu trabalho na próxima Terça-Feira
Obrigado

Não há fome que não dê em fartura

Após ausência de uma semana de path for the architetture, Daniel Santos oferece-nos uma (óptima) selecção de bibliotecas; da qual destaco, por mera inclinação pessaol, a de Kahn; bem como (as já aqui referidas) Biblioteca de Mafra e Biblioteca Joanina.









































Não conseguinto concorrer em número com a multiplicidade de bibliotecas do Daniel, aproveita-se ainda assim oportunidade para mostrar outra das mais belas bibliotecas de sempre (na verdade um dos edifícios mais belos de sempre): a Biblioteca Beinecke de Livros Raros, da autoria de um arquitecto que fez carreira na SOM (Skidmore, Owings and Merril): Gordon Bunshaft.
A biblioteca, construída na Universidade de Yale em 1963, é composta por uma torre de estantes, encerrada por uma pele em mármore translucida, estrurada a finas e elegantes lâminas de betão.








































Para quem estiver interessado, aqui fica a história de Bunshaft contada por ele próprio, recolhida por Betty Blum em 1989. Pode ser que seja tema de um teste surpresa.

Em acompanhamento

of Beauty and Consolation inaugura uma nova coluna dedicada a Blogs e sucedâneos; permitindo um acompanhamento constante de outras formas de pensar e entender arquitectura (e não só).
Honras de abertura a Bldg_Blog e a An_Architecture, dois blogs com singular entendimento sobre o potencial da arquitectura e suas consequências.

E já que estamos a falar de performances










































E já que estamos a falar de performances, de arte e de arquitectura, deixo-vos imagens de três performances de Vanessa Beecroft (Itália, 1969): VB35, 1998; VB50, 2002; e VB55, 2005.

Dispensa de Entrega de 2 Alçados do Exercício 1 para quem descobrir quais os edifícios que estão por detrás das mulheres de Beecroft.

E já agora refira-se a (óbvia) obrigatoriedade de conhecer a autora.

Disney Land
































Imagens roubadas ao artista plástico Paulo Mendes (desculpa o abuso Paulo), em http://www.paulomendes.org/

Ainda a propósito da (falta de contexto da) proposta de Mónica Marinheiro, lembro a performance Blanche-Niege, de Catherine Bay, na baixa do Porto a 26 de Out., integrada no Festival de Artes Performativas da cidade.
A descontextualização das Brancas de Neve face à paisagem urbana e a profusão de cores não vos lembra nada?

Unexpected New Shapes
















Mónica Marinheiro dá-nos a sua muito (mas muito mesmo) visão particular do seu Cadravre.
Não percebi nada; mas a coisa aguça a curiosidade.
Admito que desta não estava à espera.

Face à radical invulgaridade do objecto, e à (consciente, espero) quebra das regras do jogo, serão expectáveis reacções (violentas?) de todos os outros.
A ver vamos.

Sobre as exigências curriculares dos Ateliers

Publicam-se agora (pequenos) extractos da Ficha de Unidade Curricular dos Atelier, para o Semestre; de modo a informar os Alunos de alguns dos objectivos e critérios da Cadeira:

Sobre os Objectivos:
(...) procura-se toda o Aluno com capacidades que lhe permitam responder de forma satisfatória ás exigências disciplanr, cultural e social da arquitectura, estimulando a produção e a investigação arquitectónica como forma de as obter.

O Aluno deverá adquirir competências próprias do exercício da actividade de arquitecto, conjugando-as de forma eficaz e profunda com a cultura erudita própria da disciplina, seja teórica ou prática, mas também de todo um conjunto de conhecimento trans-disciplinar que assegura a necessária correlação entre as práticas disciplinares e sua utilidade social.

Procura-se da mesma forma ajudar a construir um sistema de pensamento e reflexão próprios a cada indivíduo; aquele que se adeqúe à estrutura cultural, social e comportamental do Aluno (...)
O principal objectivo (...) é que o Aluno reforce a sua capacidade em conceber projectos que satisfaçam globalmente as exigências (...) próprias da cultura arquitectónica erudita.

O Domínio da cultura arquitectónica (...) é tida como essencial.
E no entanto é dada preponderância à formação de autores; isto é: de arquitectos capazes de estabelecer uma relação directa entre aquilo que é o objectivo da sua criação e aquilo que é a sua experiência e capacidade individual.

Sobre alguns dos critérios de avaliação:
Qualidade da Participação nas Sessões de Contacto - 15%
Qualidade do Processo e Método de Investigação e Respectivo Registo - 20%
Qualidade das Entregas Finais - 20%
Perícia nas Actividades Práticas - 35% (a) / 40% (b)
Capacidade de Diálogo, Comunicação e Crítica - 5%
Qualidade da Resposta em Trabalhos de Grupo - 5% (a)

Abertura

Joana Labela disponibiliza no seu Odyssey a segunda versão do Plano do Parque; que será alvo de discussão de grupo no próximo dia 28 Out.
















A manhã será totalmente dedicada aos projectos.

Bibliotecas: de Siza, de Carrilho, de Belém Lima

Ana Diogo, no seu Mundo um Quadro Pintado!, propõe um olhar mais atento a três recentes bibliotecas construídas em Portugal: a Biblioteca de Viana do Castelo, de Álvaro Siza Vieira; a Biblioteca Municipal de Tavira, de João Luís Carrilho da Graça; e a Biblioteca Municipal de Vila Real, de António Belém Lima.











Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, Álvaro Siza Vieira, 2008










Biblioteca Municipal de Tavira, Carrilho da Graça, 2005












Biblioteca Municipal de Vila Real, Belém Lima, 2007 (?)


A escolha de qualquer uma dessas Bibliotecas para o Exercício 6 (Borges Somos Nós) apresenta-se-nos como uma escolha sensata; visto qualquer uma delas ser facilmente visitável, podendo dessa forma ser compreendida na sua totalidade. E, claro, com a evidente vantagem de ser ter acesso aos projectos e aos autores.
Ana Rita terá alguma documentação sobre qualquer um dos três edifícios, que certamente disponibilizará aos mais curiosos.

Acrescentaria ainda a essa lista de bibliotecas á mão de semear algumas das minhas preferidas: a Biblioteca da Universidade de Aveiro ou, de uma outra forma, a Biblioteca do Palácio e Convento de Mafra ou a Biblioteca da Universidade de Coimbra, aí tão perto.







Biblioteca da Universidade de Aveiro, Álvaro Siza Vieira, 2005









Biblioteca do Palácio de Mafra, João Frederico Ludovice e outros
, 1717 (data do início das obras do Palácio)













Biblioteca da Universidade de Coimbra (conhecida como Biblioteca Joanina, João Carvalho Ferreira e outros
, 1717 (data do início das obras)

Relembro aos Alunos do Atelier VII que a escolha da biblioteca a estudar e apresentar no Seminário Borges Somos Nós deverá estar definida até ao próximo dia 28 de Outubro, Terça-Feira. Nesse mesmo dia faremos um ponto de situação sobre o tema.

Já agora, e porque não, refira-se que, apesar do Exercício 6 ser lançado para o Atelier VII (4º ano), qualquer interessado poderá integrar o Seminário Borges Somos Nós; pelo que convido os alunos do Atelier V a escolherem uma Biblioteca e sobre ela falarem.
Embora não seja um exercício curricular do 5º Semestre, a participação no Borges Somos Nós será uma boa experiência para todos e, claro, constituirá um bónus extra para a avaliação contínua.

Search Box



The Blues Quartet, João Paulo Feliciano, 2008: Museu do Chiado, até 26 de Out. 2008

Finalmente, após alguns dias a passar a pente fino as definições HTML do of Beauty and Consolation, conseguimos pôr o Search Box a funcionar; acabando de vês com o último bug informático que tínhamos.
A partir de agora poderão efectuar procuras em todo o Blog a partir de palavras-chave pelo Search Box, localizado no lado direito do Cabeçalho; bastando, por exemplo, escrever o vosso nome para aparecer uma selecção dos "Posts" que vos referem.
Espero que seja útil.

Para celebrar: The Blues Quartet, do Artista Plástico João Paulo Feliciano.

Começar

Comecemos exactamente por tomar de assalto as palavras de Italo Calvino (Lezioni Americane – Sei Proposte per il prossimo milennio, Garzanti, 1990; aqui na sua versão portuguesa: Seis Propostas para o Próximo Milénio, Teorema, 1998; p. 149 e seguintes), exactamente sobre Começar; fazendo delas uso para aquilo que nos convém:

Começar (…) é um momento crucial, como começar a escrever um romance. E este é o momento da opção: oferece-se-nos a possibilidade de dizer tudo, de todos os modos possíveis, e temos de chegar a dizer uma coisa, de um modo particular (…).
Até ao momento anterior que começamos (…) temos á nossa disposição o mundo – o que para cada um de nós constitui o mundo, uma soma de informações, de experiências e valores – o mundo dado em bloco, sem um antes nem um depois, o mundo como uma memória individual e como potencialidade implícita; e nós pretendemos extrair deste mundo um discurso, uma narrativa, um sentimento: ou talvez mais exactamente pretendemos realizar uma operação que permita situar-nos neste mundo.








Toyo Ito, Sendai Mediatheque, 2001

Calvino toca aqui no cerne da questão: começar obriga-nos a situar-nos neste mundo ou, por outras palavras, estabelecermos uma estratégia para apreender esse mundo ou, em limite, parafraseando Nelson Goodman (Ways of Worldmaking, 1978), para fazer o próprio mundo.









Miralles, Mollet del Valles Park and Civic Center, 2000

Evidentemente que este Começar, quer para Calvino quer para Goodman, estabelece-se a partir da ideia de autor. Aquele que começa corresponde à ideia daquele que cria; daquele que escolhe, de entre múltiplos e complexos caminhos, inventar apenas um.








Steven Holl, Kisma Museum of Contemporary Art, 1998

Ser arquitecto é também ser autor; e por isso o acto de Começar é, para o arquitecto, o acto de escolher: uma estratégia, um conceito, um lugar, uma relação, uma ideia, um propósito, ou outra coisa qualquer. Mas começar é, para nós, sempre isso: escolher.









Herzog & de Meuron, Fundacion La Caixa, 2008

Regressando a Calvino:

Temos á disposição todas as linguagens (…) e nós pretendemos extrair delas a linguagem adequada para dizer o que queremos dizer, a linguagem que é o que queremos dizer.

Como se uma arquitectura fosse tudo aquilo com que podemos contar para nos relacionarmos com algo, e nos fazermos compreender sobre aquilo que achamos ser essa relação; o que, em limite, equivale à frase de Kahn: poesia com um monte de tijolos.










Frank Gehry, Walt Disney Concert Hall, 2003

Só que para fazermos poesia precisamos de ter uma relação, saber interpretá-la, e ter á nossa disposição léxico que nos permita formalizá-la o mais rigorosa e esclarecidamente possível.







Carrilho da Graça, Parque Forlanini, 2002

É isso que se pede a um arquitecto; sobretudo quando Começa.

A primeira lição a reter é, portanto, aquela que todos os jogadores de xadrez sabem de antemão: que só devem mexer uma peça quando têm já definido uma estratégia.
Há, evidentemente, um rol de aberturas que fazem parte do livro de notas de qualquer xadrezista; pelo que as consequências de cada abertura são, nos casos dos bons jogadores, facilmente previsíveis. Mas só até determinado ponto do jogo.

Aquilo que se vos pede ao iniciar um projecto, seja de um Hotel ou de uma Biblioteca, é que percebam de antemão (algumas) consequências das vossas aberturas; ou seja: do começo do projecto. Sem nunca esquecer que só vale a pena começar (a jogar xadrez e a projectar) quando se tem uma estratégia.










Aires Mateus, Grande Museu Egípcio, 2002


Mas começar é sempre um risco; talvez o maior risco que se coloca a um arquitecto; e por isso vale a pena olhar para outros começos, conhecê-los, saber-lhes as diferenças e aquilo que provocaram; sem nunca perder de vista Calvino: a Poesia é a grande inimiga do acaso; sendo embora também filha do acaso e sabendo que o acaso em última instância acaba por ganhar.












Bjarke Ingels Group, site


Por favor cliquem nas imagens para os links aos respectivos projectos e/ou autores

Last call to Lisbon

Relativamente ao Exercício 4 (Lisbon Story), o Departamento de Arquitectura da EUVG enviou a seguinte nota:
Vimos por este meio informar que se irá realizar na próxima Terça-Feira, dia 28 de Outubro, uma visita de estudo à ExperimentaDesign - Exposição "Peter Zumthor: Edifícios e Projectos 1986-2007".
Convidam-se todos os docentes e alunos a participar na mesma.
O preço por pessoa com visita guiada será de 2 euros.
Saída de Coimbra às 9h30m da EUVG

O Departamento de Arquitectura

Da nossa parte informamos que haverá aula de Atelier; dispensando-se no entanto todos os Alunos que pretendam ir a Lisboa.
Pede-se que seja dada informação prévia dos Alunos que desejem aproveitar a boleia.
Obrigado

Lisbon Story Adiada


(Cena do Lisbon Story, de Wim Wenders, 1994)

Devido ao facto de nem todos os Alunos terem ainda efectuado a visita á Exposição de Peter Zumthor, informa-se que a Entrega Definitiva do Exercício 4 foi adiada para o próximo dia 11 de Novembro.

Cadáver Adiado

Tal com referido na aula de 21 de Outubro, a Entrega Definitiva do Exercicío 1 (Cadavre Exquis) foi adiada para o próximo dia 4 de Novembro (terça-Feira).

A entrega será composta por 1 Painel, formato A1, na vertical, colado em superfíce rígida leve (cartão maqueta), que deverá conter:
1 Planta ao nível da Base
1 Planta de Coberturas
4 Alçados
Cortes, os considerados necessários para mostrar o projecto (excepto para Daniel Santos)
Breve Texto Explicativo da proposta.
Os desenhos deverão registar materiais, profundidades, claro-escuro, etc.

Um outro Painel (formato A1, vertical), de carácter não obrigatório, poderá conter informação (perpectivas, colagens, esquiços, etc.) que expliquem os objectivos da solução final de cada Cadavre Exquis.

Será também entregue a Maqueta Final, rigosa.

Deverão ainda ser entregues: a Composição 2d (Fase I), a Maquete branca (Fase 2), e a maqueta de Estudo da última fase.

EUVG BlogSpot

Em relação ao Ponto de Situação realizado no passado dia 21 de Out., sobre o Exercício 3 (EUVG Blogspot), apresenta-se agora relatório sobre o estado das artes.

A existência de uma rede de blogs entre alunos e professores constitui, quanto a nós, um instrumento único no acompanhamento do processo de aprendizagem; potenciando uma natural continuidade das aulas, acrescentar-lhes informação que as complementem; com todas a vantagem que as plataformas multimédia nos oferecem.
O Blog de cada Aluno permite comunicar o processo de trabalho de forma rápida e eficaz; possibilitando reacções por parte dos seus colegas, e também dos seus professores.
Evidentemente que o Blog procura também ser um meio de cadastro, devendo por isso incluir todas aquelas informações com relevância cientifica; como se cada Blog fosse uma espécie de bloco de notas com registos gráficos, escritos, fotográficos ou outros, que o aluno entenda serem ilustrativos do processo de desenvolvimento.
Tratando-se de um instrumento científico, os registos colocados no Blog terão necessariamente de fazer referência ás suas fontes; possibilitando dessa forma aos leitores o acompanhamento e o desenvolvimento epistemológico de cada autor.

Tendo em conta os objectivos descritos no enunciado geral do exercício, nomeadamente no que se refere ao uso do Blog como instrumento de registo da abordagem metodológica de cada Aluno, mas também do seu processo de trabalho e de aprendizagem (que ultrapassa em muito o ambiente académico), observa-se de modo geral pouco empenho no uso operativo da internet enquanto meio de investigação e, sobretudo, enquanto meio de registo processual.

Observa-se do mesmo modo pouco envolvimento com a disciplina, visível sobretudo nas actividades não directamente relacionadas com a academia; e também a pouca disponibilidade ou mesmo curiosidade intelectual pela descoberta e pelo conhecimento; facto esse com obvias repercussões na estrutura cultural de cada aluno.

Relembra-se que o Blog, tal como definido no enunciado do exercício 3, será o veiculo de registo do(s) processo(s) de trabalho; sendo que a sua avaliação percorrerá todos os restantes exercícios.

Faz-se agora o ponto de situação de cada blog em particular:

O Mundo um Quadro Pintado! (C) tem procurado registar de forma regular o processo de Ana Rita Diogo, quer a nível do Exercício 1 (Cadavre Exquis), quer a nível de informação que a Aluna julga útil para o desenvolvimento dos restantes exercícios.
Os registos são de certa forma incompletos (nunca refere a importância – para ela ou para os outros – da informação que disponibiliza, não acrescenta nenhuma opinião ás imagens que publica, e quase nunca revela o processo de trabalho que a conduziram aos resultados apresentados).
O Blog publicou informação sem o necessário registo de fontes; tendo inclusivamente difundido informação errónea.
É no entanto satisfatório o crescente envolvimento de Ana Rita Diogo com o blog, e a constante procura em ter eco do seu trabalho; julgando-se que os erros cometidos tem sido corrigidos no decurso do desenvolvimento do trabalho.
Graficamente o trabalho é satisfatório; denotando-se cuidado ao nível das imagens que publica.
O abordagem é, por tudo isso, considerada positiva; adivinhando-se um crescente aumento de qualidade nos próximos tempos.

The Soul Reflection (F) aparenta um (quase) total alheamento das actividades académicas, registando, ao longo de mês e meio de trabalho, três entradas apenas; sem que nenhuma da informação disponibilizada acrescentasse algo à já de si diminuta prestação de Vera Silva nas aulas.
Não existem Links aos restantes blogs das redes, nem etiquetas, nem qualquer tipo de referências a outros assuntos.
Denota-se pouco cuidado a nível gráfico.
De certa forma o Blog reflecte o envolvimento da Aluna no Atelier; aconselhando-se por isso uma mudança de atitude no modo como a autora investe no seu desenvolvimento académico.

Da mesma forma Odyssey in the Architecture (D) é parca em registos, destacando-se apenas o artigo publicado sobre a visita de Joana Labela à Exposição de Peter Zumthor; que é desde logo uma primeira abordagem ao trabalho que desenvolve para o Exercício 4.
Salienta-se o cuidado demonstrado no registo das fontes de informação, e também o cuidado gráfico.
O modelo de trabalho é positivo, devendo Joana Labela ser mais regular no registo do seu processo de trabalho.

Não sendo muito mais activo, NãoAbstracto=Concreto=Cimento Armado (D) estabelece ainda assim uma abordagem pessoal de Pedro Banaco ao exercício, revelando (de forma escassa) os seus pontos de vista sobre algumas questões abordadas nas aulas; nomedamente através da referência aos Livros de Viagem, e também à demosntração da sua proposta para o Exercicio 2.
Aconselha-se a uma maior regularidade de trabalho.

Path to the Architecture (A) é sem dúvida o exemplo mais bem conseguído de um blog de carácter académico, disponibilizando um rol de informação (quase) sempre relacionado com o conteúdo das aulas; procurando ainda, com grande eficácia, transmitir informação que Daniel Santos julga útil para todo o Atelier. É exemplo disso a coluna das Revistas e a coluna dos Arquitectos.
O domínio técnico é bastante satisfatório (veja-se a possibilidade de tradução para inglês e francês), o que permite a Daniel transformar o seu Blog num óptimo portal de informação; cujo teor abrange um leque alargado de temas (refira-se os links ao New Architectural Expression, ao Ultimas Reportagens, ao decano Death by Architecture, ou à Barriga de um Arquitecto), demonstrado a capacidade de abarcar assuntos que vão muito para além daquilo que é o teor pedagógico, oferecendo-nos oportunidade de assistir a debates, investigações e preocupações que são fontes constantes de informação.
Aponte-se o registo quotidiano no blog, com inclusão do seu processo de trabalho, o que terá permitido a discussão de soluções entre professor e aluno; com consequências positivas para o seu próprio projecto. Registe-se ainda a intervenção em blogs de outros alunos, o que possibilitou influenciar positivamente o desenvolvimento dos seus trabalhos.
Considera-se extremamente útil a publicação de informação recolhida anteriormente (veja-se o Post sobre Buckminster Fuller), como também as anotações sobre os sítios a visitar em Lisbon Story, e a própria preparação para o respectivo exercício.
Por fim refira-se que Daniel Santos regista o maior número de afluências ao of Beauty and Consolation, e também o maior número de intervenções.
Alguns erros a apontar passam pela não inclusão de fontes de investigação e/ou bibliográficas; que o Aluno tem vindo a corrigir.

New Spaces, New Shapes (E) foi, até há pouco tempo, um blog sem qualquer tipo de registo; o que inviabilizou a sua utilidade, quer para a sua autora, Mónica Marinheiro, quer para todos os que acompanham o Atelier.
Aconselha-se a um (grande) investimento no processo de trabalho e seu registo.

A Pureza na Arquitectura (E) aponta no mesmo sentido, não estabelecendo qualquer hipótese de acompanhamento do quotidiano académico de Sandrine Portas.
É no entanto que referir o artigo (publicado posteriormente ao ponto de situação de 21 de Out., não tendo por isso sido objecto de avaliação) sobre Zumthor que, embora não tivesse acrescentado nada ao que já foi referido sobre o autor, permitiu-nos aceder com facilidade, honestidade, e curiosidade ao Atmosferas.
Há algo de pouco arquitectónico no aspecto geral do Blog, cujo lado positivo é, apesar de tudo, demonstrar um ponto de vista pessoal sobre a disciplina.
Tal como em outros casos, aconselha-se um registo contínuo e quotidiano do processo de trabalho.

Como conclusão refira-se que as notas (de A a F) são indicativas do grau de desenvolvimento de cada trabalho; sendo ainda assim, de forma geral, reflexo do valor que cada um dos seus autores tem imprimido aos restantes trabalhos desenvolvidos nos Atelier.


Path to Buckminster Fuller





















Buckminster Fuller com modelos da Cúpula Geodésica, no Black Mountain College, em 1949 (fonte:www.designmuseum.org)


Path-to-the-Architecture pública um artigo sobre a vida e obra de Buckminster Fuller; cuja leitura se aconselha vivamente.
Para além de resumir a história de um dos mais notáveis singulares arquitectos (e não só) do Séc. XX, o artigo é um excelente exemplo do modo como devem ser apresentados os trabalhos no Blog; nomeadamente em relação à inclusão de bibliografia (fontes).

Objectivos para dia 21 de Outubro de 2008

Cumprindo o estipulado pela Calendarização do Semestre, a próxima Terça-Feira, dia 21 de Outubro, será dedicada à Entrega Provisória do Exercício 1 (Cadavre Exquis), contemplando as suas 3 fases.
Pede-se pois aos Alunos que entreguem a Colagem bidimensional (fase 1), a composição tridimensional (fase 2) e a proposta final (fase 3).
Será feira uma última revisão dos trabalhos, e estipulado o modo da Entrega Final, marcado para o dia 28 de Outubro.

Da mesma forma, e tal como referido neste Post, os Alunos deverão proceder à Entrega Provisória do Exercício 4 (Lisbon Story).
A entrega deverá ser feita em papel. Os Cadernos de Viagem serão revistos e anotados pelos Regentes da Cadeira; sendo analisados, criticados e devolvidos aos Alunos no dia 28 de Outubro.
A partir dessa revisão, os Alunos deverão melhora-lo e/ou completá-lo; estando a entrega final marcada para o dia 4 de Novembro.

No dia 21 de Outubro haverá ainda um Ponto de Situação sobre o Exercício 3 (EUVG BlogSpot), com divulgação de notas intermédias.

Por fim, iremos dedicar a aula à discussão da Ideia/Conceito de Edifício de cada Aluno (Exercício 2) , bem como da sua proposta de Implantação.
Pede-se a todos os alunos que usem apenas desenhos formato A1.
Será analisada e discutida cada uma das propostas; e será estabelecida a organização das cadeias Autor»Tutor»Crítico.
Paralelamente iremos rever (em grupo) o desenho do Parque feito por Daniel Santos. O Daniel deverá imprimir uma cópia 1/2000.

Quer isto dizer que a agenda de trabalhos para o dia 21 Out. obriga à presença de todos os Alunos, com entrada às 9h (limite até ás 9:30h, com excepção de Joana Labela)



Falhar, Falhar Sempre, Falhar cada vez melhor!



A frase é uma citação de Samuel Beckett, dramaturgo (Dublin, 1906 - Paris, 1989), autor de, entre outros, En ettendent Godot (1948); aqui numa versão do San Quentin Drama Workshop, para televisão (1987).

Para bom entendedor meia palavra basta. É um facto.

First Concept
















Banaco presenteia-nos com o seu conceito para o Hotel: um panóptico sobre a paisagem.

Finalmente o Parque

Daniel Santos disponibiliza no seu Path-to-Architecture o ficheiro dwg correspondente à primeira abordagem colectiva para o Plano do Parque de Conimbriga, que será o local de implantação de todos os projectos dos Alunos.
Pede-se que o Plano seja impresso, para o debatermos em conjunto na aula do próximo dia 21 de Outubro.

How does it feel to be on your own?


Questão (im)Pertinente

Via e-mail, Joana Labela envia-nos a seguinte questão:
Amanhã iremos dar início à construção da maquete. A minha questão era se a maquete poderia ser à escala 1:200 em vez de 1:1000, porque à escala 1:1000 a maquete fica excessivamente grande, e penso que se fosse à escala 1:2000 o tipo de leitura seria semelhante. O "não" é sempre uma resposta aceitável!!!!!!!!!!!!

cuja resposta é:
Acuso a recepção da pergunta, embora ache que uma semana para (não) decidir sobre o problema me parece manifestamente exagerado.

Em relação à (escala e dimensão da) maqueta, ela deverá ser feita à medida dos vossos propósitos e necessidades.
A ideia da maqueta geral é que ela sirva de registo colectivo de uma determinada fase do trabalho; possibilitando a cada um dos Alunos testar a sua proposta nas relações que cria com a paisagem envolvente, com a topografia do terreno, e com o vale e as Ruínas.
Nesse sentido a maqueta será feita à escala que o grupo de alunos entender ser necessário; cabendo-me aceitar a V. escolha, se essa for feita de modo consciente, e unânime por todos os alunos. (Relembro que a maqueta ficou decidida pelo grupo de trabalho presente no Atelier a 7 de Out., tendo alguns alunos ficado responsáveis pela execução de outros trabalhos para o grupo).

De uma forma geral parece-me no entanto possível trabalhar a 1/2000. No entanto tal decisão irá obrigar cada Aluno a ter a sua própria maqueta de trabalho a uma outra escala (1/200?, 1/500?) para desenvolver a sua implantação e a sua ideia de projecto; o que provavelmente já iria acontecer; e o que possivelmente até facilita o processo de trabalho de cada um de vocês.

Qualquer que seja a escala da maqueta, ela deve no entanto registar com rigor as ruínas (há uma planta das ruínas disponível para download aqui), a topografia, as redes viárias, a construções existentes, e a mancha de árvores.
Em relação ás árvores aconselho o uso de alfinetes com qualquer coisa espetada (podem ser gomas, pedaços de wallmate, ou outra coisa qualquer), que permita a sua fácil remoção por um aluno que decida "desmatar" a sua área de implantação.

Relembra-se que na próxima aula do dia 21 de Outubro cada Aluno deverá apresentar a sua Ideia/Conceito para o edifício, bem como uma proposta de Implantação.
Pede-se a todos que usem apenas desenhos formato A1.

Relatório Exquis

Relativamente à segunda Fase do Exercício 1, faz-se relatório do Estado da Arte após a análise das propostas até dia 14 de Outubro de 2008:
















Pedro Banaco, tendo definitivamente regressado à sua primeira colagem, transpõe-na de forma mimética para 3D (7 Out.). A partir da volumetria apresentada discutiu-se a relação hierárquica e volumétrica, o equilíbrio entre cheio e vazio, e o dinamismo (ou falta dele) do objecto, procurando-se dar profundidade aos vários planos; enfatizando-se desse modo a perspectiva, não apenas a conseguída pelos enfiamentos visuais criados mas, sobretudo, a da sequência de planos nas várias frentes da peça.
















Entre outras coisas abordou-se a possibilidade de retirar planos aos volumes mais significativos, dando-lhes a leitura do seu interior; criando-se assim zonas de sobra capazes de enriquecer os vários pontos de vista.

Na revisão dessa proposta, apresentada e discutida a 14 de Out., Banaco demonstra a sua crença na manutenção dos volumes, propondo ainda assim a sua manipulação formal, de modo a estabelecer relações entre eles e, simultaneamente controlar os eixos perspecticos, pontuando-os com acidentes que resultam no enriquecimento visual de conjunto.





























































As imagens apresentadas referem-se ao final da discussão, sendo que Banaco irá introduzir outros elementos que permitam um melhor equilíbrio entre o construído e o vazio, ainda antes de passar à 3ª fase do Exercício.
Trata-se claramente de uma proposta que aposta num centro; pelo que se concluí que os remates são de alguma forma circunstanciais; servindo apenas para controlar os espaços resultantes.

Em relação à proposta da Ana Rita (que não esteve presente na aula) observa-se um Volte Face surpreendente que, adivinho, procura confirmar a validade da sua proposta 2d.
Dado que o objectivo do of Beauty and Consolation é ser a continuidade das aulas, não fará sentido falar sobre um trabalho que ainda não teve oportunidade de ser visto nos Ateliers; mas no entanto não posso deixar de afirmar que (aparentemente) a coisa ganhou asas, e começa de facto a voar. Em desequilibro, é certo, mas a voar; o que já não é nada mau.
Teremos concerteza tempo para ver a proposta de Ana Rita ao vivo, e debatê-la entre todos.































Relativamente ao Cadavre do Daniel, cujo processo de desenvolvimento pôde ser acompanhado por todos, quer nos Ateliers, quer através dos registos publicados no seu Path-To-Architecture; apenas há a referir que é o primeiro a abordar a Fase III do Exercício, numa natural e elegante continuidade com o desenvolvimento do 3D.
Sou levado a concordar com o Daniel, quando este refere que o modelo 3d é simultaneamente óbvio e complexo; sendo que o objectivo da sua materialização (Fase III) não é procurar clarificá-lo (de facto já é claro), mas é enriquecê-lo com um novo "layer" de informação; que passa por mostrar as entranhas da coisa, com uma simples oposição entre negro (exterior) e branco (interior). Como Daniel já concluíu, o resultado é a antítese da sua composição original; o que nem é uma má finalização do processo de trabalho.
Faltará ainda um conjunto de ajustes, que provavelmente passarão por revelar um pouco mais o interior; e que serão apenas detectados através da maqueta.












Em relação a todos os outros Alunos lamenta-se não ter havido qualquer tipo de discussão sobre as propostas, por manifesta ausência de investimento nos seus projectos; o que não só corresponde a uma oportunidade perdida para cada Aluno, mas também uma desresponsabilização em relação ao grupo de trabalho; que viu desse modo goradas as expectativas de atingir os objectivos delineados para o trabalho conjunto.

Relembre-se que, segundo a Calendarização, a Entrega Provisória dos Cadavre Exquis é no dia 21 de Outubro de 2008; próxima Terça-Feira. Será feita uma primeira avaliação dos resultados obtidos, e discutido o plano de apresentação final.

A partir dessa data os Alunos terão uma semana para produzir a apresentação final do trabalho, que será entregue a 28 de Outubro. Não haverá adiamento.

A walk in the Park, again



















Publica-se o resultado da sessão de trabalho do dia 7 de Outubro, tal como descrito aqui.
A primeira planta (esquisso colectivo) apresenta quatro cores; cada uma delas relacionada com um determinado circuito: acessos automóveis e parques de estacionamento (a preto); Circuito Desportivo (a Vermelho) baseado num percurso hípico, em trilhos para passeio, corrida ou downhill; Circuito Cultural (a verde) em torno das Ruínas, ligando-as ás áreas de implantação do Hotel e da Biblioteca; e o Circuito de Lazer (a amarelo), em caminhos horizontais, fazendo ligações mais curtas e directas entre os vários pontos do Parque.



















A segunda imagem mostra de forma clara a mancha do perímetro do parque, os seus pontos principais de acesso exterior, a linha de água e a localização dos vários equipamentos.

Daniel santos irá colocar online, no seu path-to-architecture, o ficheiro dwg para donwload. A ideia é fazer uma segunda discussão colectiva (com a participação de todos os alunos) sobre os resultados, de modo a melhorá-los.

Pede-se também que a maqueta esc. 1/1000 esteja pronta na próxima terça-feira, dia 21 de Outubro; permitindo desse modo a discussão sobre o Conceito que cada Aluno tem para o projecto (Biblioteca ou Hotel), e qual a sua implantação.

Quick Time

Daniel (e a todos aqueles que não conseguiram abrir o Gobbledigook): podes fazer download do Quick Time, que é o programa que te permite ver o filme do Post Summer's End

Portfolio

Exercício 7

Tipo
Individual

Data de Lançamento
7 de Outubro de 2008

Entrega Provisória
2 de Dezembro de 2008

Entrega Definitiva
9 de Dezembro de 2008

1. Descrição
Trata-se de um registo gráfico e textual do percurso académico do Aluno desde o seu primeiro ano.
O Portfolio deve ser um instrumento capaz de apresentar esse percurso de forma clara e sintética; servindo simultaneamente de arquivo dos trabalhos executados e a executar até ao final do Mestrado.
Pretende-se obter um booklet que explique por si só o perfil do Aluno, as suas capacidades operativas e o resultado dos seus trabalhos académicos, baseando-se numa visão necessariamente pessoal e crítica; pelo que o seu formato e o seu conteúdo serão aqueles que o Aluno entender com mais eficazes no sentido de expressar o seu posicionamento perante a Arquitectura e a própria Escola.
O Portfolio deve ser entendido como um documento em aberto; passível se ser revisto e aumentado à medida do desenvolvimento do próprio Aluno.

2. Objectivos
O objectivo final do exercício é a obtenção de um Documento de Síntese que reflicta o mais rigorosamente possível o curriculum (académico) de um Aluno; demonstrando as suas aptidões, as suas dúvidas e, sobretudo, o seu universo pessoal enquanto autor de arquitectura.
Procura-se dessa forma dotar o Aluno de capacidade de síntese, de (auto) representação, e de formação de um discurso disciplinar próprio; ao mesmo tempo que se desperta para a importância da comunicação.
Por fim procura-se dotar o Aluno de capacidade em operar em diferentes áreas, nomeadamente o Design Gráfico; aproximando-o dessa forma de uma outra realidade arquitectónica que é a da actividade editorial.

3. Metodologia
O Exercício é totalmente livre, pelo que deverá o Aluno ser capaz de definir a sua própria metodologia de trabalho, adequando-a às características do seu trabalho.
É no entanto aconselhável uma investigação prévia em torno de livros de autores; isto é: Livros de Arquitectura da autoria dos próprios arquitectos.

4. Avaliação
Não se pretende avaliar a qualidade dos conteúdos; mas antes a forma de os tornar coerentes entre si, e de os comunicar a terceiros.
É dada relevância ao rigor do registo, à capacidade de síntese, à capacidade de inovação gráfica e à capacidade de estruturar um Portfolio.


Se não há (na biblioteca) devia haver





















El Croquis é uma das publicações de arquitectura de maior relevância. De dois em dois meses publica excelentes e criteriosas Monografias de autores contemporâneos, quase sempre acompanhados de belíssimas entrevistas e análises exemplares. Em castelhano e inglês.
O ultimo número dedica-se aos projectos de Siza, entre 2001 e 2008. E, coincidência ou não, até há por lá projectos de Hotéis e de Bibliotecas. É ou não é sorte?

Livros de Viagem
















Daniel Blaufuks, da série Urban Landscapes, 2003

Pedro Banaco dá-nos excelente exemplo daquilo que pode ser a estrutura de um Livro de Viagem, neste caso da Autoria de Daniel Blaufuks, simplesmente chamado Uma viagem a São Petersburgo.
O livro é de 1998, e foi editado a propósito dos Encontros de Fotografia de Coimbra. Infelizmente, tanto o Livro como os Encontros, já não existem.
Do mesmo autor há um outra obra com algumas semelhanças: London Diaries (1994, Ed. CCB); e um outro (o meu preferido): Collected Short Stories (Ed. Fund. Calouste Gulbenkian, 2003).
Todos eles são uma espécie da catálogos de exposições, e ao mesmo tempo registos únicos, pessoais, quase íntimos, daquele que é o autor de uma das obras que mais nos faz reflectir na memória e na sua perda.
A acompanhar portanto.

Composição














Peter Zumthor; termas de Vals, Esquisso (Foto Joana Labela)


Aproveitando a reportagem fotográfica no Odyssey, sobre a Exposição de Zumthor, peço emprestada uma imagem da Joana Labela sobre um esquiço de Zumthor (uma planta para as Termas de Vals) para mostrar um excelente exemplo de Composição, útil a todos os que (ainda) se sentem um pouco perdidos com primeira fase do seu Cadravre Exquis e, claro, a sua transposição para a maqueta.

Obrigado Joana.

Objectivos para dia 14 de Outubro

De acordo com a Calendarização definida, no dia 14 de Outubro será feito ponto de situação do Exercício 1. Os Alunos deverão trazer as suas composições Tridimensionais (Exercício 1, parte 2); devendo ser discutida cada solução individual, bem como o trabalho de grupo.
Espera-se do mesmo modo que cada aluno apresente a sua ideia em relação à e última fase do Exercício 1.
Em relação ao Exercício 2, e conforme estabelecido no Enunciado, cada aluno deverá apresentar a sua proposta de implantação de projecto; de acordo com o Plano definido.
É expectável que a Planta de Conjunto (da responsabilidade de Pedro Banaco e Daniel Santos) se encontre finalizada, devendo ser apresentada e discutida. Da mesma forma espera-se que a Maqueta Geral (Joana Labela, Vera Silva, Ana Rita Diogo) possa ser útil para a discussão das implantações propostas por cada Aluno.

Tragam por favor folhas A1, papel Vegetal.

Adiamento

Pelo atraso verificado nas visitas à Exposição de Peter Zumthor, a Entrega Provisória do Exercício 4 é adiada uma semana.
Nesse sentido os Alunos deverão fazer a Entrega Provisória de Exercício no dia 21 de Outubro de 2008.

Willkommen! Bienvenue! Welcome!



(Cabaret, Bob Fosse, 1972)


A partir deste momento of Beauty and Consolation está oficialmente aberto ao exterior. O grupo de trabalho dos Ateliers V, VI, VII e VIII da euvg dá as boas vindas a todos os que nos visitam pela primeira vez.

of Beauty and Consolation é o centro de uma rede de 8 blogs pertencentes a alunos e professores do 3º e 4º anos do Mestrado em Arquitectura; disponibilizando publicamente o resultado do processo e metodologia de trabalho que desenvolveremos ao longo do ano académico de 2008/2009 que, a partir de agora, poderão acompanhar.
Nas colunas laterais encontrarão os links para os blogs dos alunos, para o conteúdo dos exercícios de projecto, e para tudo aquilo que julguemos importante registar a qualquer momento.

Para uma melhor compreensão dos nossos objectivos, pedimos que consultem o nosso texto introdutório.

Agradecemos qualquer sugestão ou reclamação.

O grupo de trabalho dos Ateliers: Ana Rita Diogo, Daniel Santos, Joana Labela , Mónica Marinheiro, Pedro Banaco, Pedro Cordeiro, Pedro Machado Costa, Sandrine Portas, Vera Silva

e por falar em Skyline, aqui está o melhor de sempre


A melhor cena cinematográfica de sempre, sobre o melhor Skyline de sempre. Trata-se do melhor Woody Allen de sempre: Manhattan (1979), sobre a cidade de sempre. Com o melhor Gershwin de sempre. Inclui um Frank Lloyd Wright e tudo, talvez o melhor de sempre (o primeiro aluno a dar com ele está dispensado de apresentar cortes na entrega final do Exercício 1). Obrigatório portanto.



Guide to Lisbon (short)story

path to the Architecture dá-nos a localização dos sítios a visitar em Lisboa, para o Exercício 4.

Entre Parent(esis) e Aires Mateus

Relativamente à segunda fase do Cadavre Exquis de Daniel Santos, o resultado recordou-me o grupo formado por Claude Parent (Arquitecto, 1923) e Paul Virilio (Filósofo, 1932): Architecture Principe (1963-1969), cujas investigações que foram publicando dariam origem a uma colectânea (The Function of the Oblique: The Architecture of Claude Parent and Paul Virilio, 1963-1969, AA Publications, 1996; eu tenho uma reedição fac-simile, em francês, mas infelizmente não o encontro).





















Os resultados da dupla são surpreendentemente aproximados à peça do Daniel, sem que o ponto de partida tivesse sido o mesmo. Excelente!






































Todos os desenhos retirados do site do Le Monde, num artigo intitulado La Ville oblique de Claude Parent (3/5), sobre a exposição Avenirs de villes/Future for Cities, em Nancy


Depois, a obsessão pelos quadradinhos reporta, claro, para algumas arquitecturas que nos são mais próximas (pelo menos em termos geográficos). Ver Aires Mateus.
















Em relação propriamente aos esquiços do Daniel, duas os três considerações:
1. Larga lá o computador e passa para a maqueta!
2. Estive a ver a coisa, e tomei a liberdade de desenhar por cima:)
Propunha repensar a coisa por cima. Acho mesmo que a (deliberada) "ausência" é extremamente radical. E depois, também, pensei em dar-lhe um "reverso" vazio; como se a peça tivesse o seu negativo vista por baixo.
E por fim, em termos meramente volumetricos, acho que subir os topos ajudará alguma coisa.












Leituras do Mês

Leituras do Mês

Eládio Dieste

A obra do Uruguaio Eladio Dieste (1917-2000) entre a década de 50 e o final do séc., numa edição de luxo da Electa. O livro fica a cargo de Mercedes Daguerre, e tem textos de Mario Chirino, de Graciela Silvestri e do próprio Dieste: senza la rivelazione del mistero del mondo che viene dall'arte non faremo mai della nostra vita qualcosa di realmente umano.

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Obradoiro

O regresso de uma das publicações mais significativas do final da década de 80 / principios de 90, em Espanha e Portugal. Publicado pelo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, e sob a Direcção de Carlos Pita, o número 33 de Obradoiro dedica-se ao Pequeno. Destaque-se o texto e Óscas Tenreiro (o Legado de Firminy), e os projectos de Solano Benítez e de César Portela.

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