euvg Arquitectura 2008/2009: atelier V, atelier VI, atelier VII, atelier VIII; Pedro Machado Costa, Pedro Cordeiro

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Lisbon (Short) Story

Exercício 4

Tipo
Individual

Data de Lançamento
29 de Setembro de 2008

Entrega Provisória
14 de Outubro de 2008

Entrega Definitiva
4 de Novembro de 2008

1. Descrição
A propósito da Exposição de Peter Zumthor (Basileia, 1943), na Lx Factory, em Lisboa, propõe-se ao Aluno que deambule através de duas décadas do percurso criativo do autor suíço
, reflectindo sobre o seu conteúdo; e procurando esses mesmos valores em outros edifícios e/ou lugares da Cidade de Lisboa.
Trata-se de um exercício de investigação e de reflexão teórica, que procura interpretar um determinado ponto de vista (o de Zumthor), e sua possível aplicação na leitura de fenómenos urbanos e/ou arquitectónicos num contexto físico específico para lá da sua obra.
O resultado do trabalho será uma espécie de pequeno livro de viagem (formato A4), ou uma reportagem, que registará a experiência do confronto com o conteúdo exposto com os outros locais visitados.

2. Objectivo
O Aluno deverá ser capaz de interpretar de forma crítica os valores constantes na produção prática de Zumthor a partir da leitura directa da sua obra.
O objectivo é estabelecer e desenvolver a capacidade de interpretação do aluno a partir da observação daquilo que é o resultado prático da obra de um autor, procurando a partir daí reconstruir o seu pensamento, o seu método, a sua sensibilidade e a sua forma de agir.
À luz desses valores o aluno deverá ser capaz de analisar e interpretar outras realidades arquitectónicas, descrevendo-as , e procurando compará-las à luz das proposições do autor.

Não se pede no entanto ao aluno que transcreva o ponto de vista de Peter Zumthor. Trata-se antes de obter uma abordagem crítica e necessariamente pessoal sobre o significado da sua obra e, sobretudo, daquilo que podemos aprender (e apreender) a partir daquilo que por ele nos é proposto; tendo em conta a sua obra arquitectónica, mas também os seus escritos.

3. Proposta Metodológica
Propõe-se a visita à exposição Peter Zumthor - Edifícios e Projectos, 1986/2007; seguida por um périplo por vários edifícios e/ou locais da cidade de Lisboa. Estes locais poderão ser definidos por cada aluno, devendo no entanto essa escolha estar de uma ou de outra forma relacionada com o conjunto de valores que o aluno julgue caberem no processo de pensamento de Zumthor.
Tanto a exposição como os edifícios e/ou lugares deverão ser alvo de registo fotográfico; que deverá ser posteriormente transposto para o Caderno de Viagem, que será o formato definitivo do trabalho a entregar.











Propõe-se que esse Caderno seja dividido em dois capítulos: o primeiro dedicado ao registo da exposição de Zumthor; o segundo dedicado à viagem pelos edifícios que o aluno decida visitar.
Qualquer que seja o conteúdo registado, o aluno deve explicar de forma criteriosa o porquê da selecção de obras e/ou imagens à luz daquilo que foi a sua leitura da exposição, procurando correlacioná-los entre si a partir desses mesmos conceitos.
O Caderno de Viagem, obrigatoriamente de formato A4, poderá conter imagens fotográficas, textos, citações, reflexões e/ou anotações críticas, e quaisquer elementos que o aluno considere serem demonstrativos da sua interpretação pessoal sobre aquilo que foi a sua experiência.
Caberá a cada aluno desenvolver o trabalho da forma que julgue mais coerente com a sua forma de ler a exposição de Zumthor, e com os lugares que visitou; julgando-se no entanto necessário uma preparação prévia da sua viagem; nomeadamente através da leitura de textos de (e sobre) Zumthor, da investigação sobre os seus projectos e obras; e, claro, de um planeamento prévio dos lugares e edifícios a visitar.

Apontam-se as seguintes obras, que se consideram úteis para a preparação do trabalho:

Zumthor, P. & Binet, Helen, Peter Zumthor Works - Buildings and Projects 1979-1997, PrincetonArchitectural Press, 1998.
Zumthor, P., Three Concepts: Thermal Bath Vals, Art Museum Bregenz, "Topography of Terror" Berlin, Chronicle Books, 1998
Schneider, Eckhard, (ed.), Peter Zumthor - Kunsthaus Bregenz, Hatje Cantz Pub., 2008.
Zumthor, P., Thinking Architecture, Birkhauser, 2006 (2ª edição)
Zumthor, P., Atmospheres: Architecural Environments - Surrounding Objects, Birkhauser, 2006

Algumas destas obras estão editadas em português.

Para quem conheça mal a cidade de Lisboa, ou tenha alguma dificuldade em planificar previamente locais a visitar, apontam-se os seguintes locais de visita (mais ou menos obrigatória):

Começem pela Fundação Calouste Gulbenkian (1959), de Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy Jervis d'Athoughia, junto á Praça de Espanha (Metro Praça de Espanha). Aproveitem para ver a exposição 7 Artistas ao 10º Mês, onde 7 novos artistas expõem a sua obra numa mostra comissariada por Filipa Oliveira, na Galeria de Exposições Temporárias. Demorem-se pelo Átrio, tentem entrar no Auditório (se puderem, regressem pela noite para assistir a um dos concertos da temporada de música), passem os olhos por uma revista de arte na Biblioteca ao mesmo tempo que se sentam numa das cadeiras de Daciano da Costa, passeiem pelos jardins de António Vieira Barreto, onde colaborou um ainda muito novo Gonçalo Ribeiro Teles (responsável entretanto pelos novíssimos espelhos de água circulares), bebam um café na esplanada, e dêem um pulo ao Centro de Arte Moderna.
Junto ao Marquês de Pombal entrem na Igreja do Sagrado Coração de Jesus (1962-1970), de Nuno Teotónio Pereira, Nuno Portas, Vasco Lobo, Vítor Figueiredo. Apenas para ficarem sentados.
Ao almoço passem pela Casa do Alentejo (Séc. XVII, com alterações por Silva Júnior, em 1917), nas Portas de Santo Antão, mesmo junto ao Coliseu, e sentem-se num daqueles sofás.
Lá perto, já junto ao Rossio, entrem na Igreja de S. Domingos (1241, com Capela-Mor de Ludovice, em 1748; reconstruída por Manuel Caetano de Sousa após o terramoto de 1755).
Para lá da 2ª Circular fica a Escola Secundária de Benfica (de 1978; hoje Escola Secundária José Gomes Ferreira), de Raul Hestnes Ferreira, muito perto de duas obras de Carrilho da Graça: a Escola Superior de Comunicação Social e a novíssima Escola de Música.
Fim da tarde no Hotel Ritz (1952), de Pardal Monteiro. Como jantar lá é muito caro, subam a Fontes Pereira de Melo e, logo depois do Saldanha, comam um bife no
Restaurante Galeto (1966), de Vítor Palla. Deixem o café para a Pastelaria Mexicana (1962), de Jorge Chaves, junto aos pássaros.
Para o resto da noite ficam dispensados de pensar em Arquitectura; sugerindo-se no entanto uma passagem por um dos primeiros edifícios construídos em Betão: o Lux.

A apresentação final do trabalho será feita através da entrega do Caderno de Viagem, e de uma apresentação oral (com suporte de projecção de imagens).

4. Avaliação

Será avaliada a capacidade de análise e de reflexão crítica, tanto sobre o conteúdo da exposição, como sobre as obras visitadas; nomeadamente a capacidade de apreensão das qualidades e valores que detêm; sobretudo no modo de cruzar ambos os "temas". Será ainda avaliada a investigação prévia, a procura de fontes, o rigor da investigação, e a própria selecção do percurso de viagem. Procura-se no final a obtenção de um caderno de viagem, necessariamente ilustrado e informado, claro na sua composição, e comunicante.


Cadavre Exquis (3/3)

Exercício 1 (parte 3/3)

Tipo
Individual/Grupo

Data de Lançamento
29 de Setembro de 2008

Entrega Provisória
21 de Outubro de 2008

Entrega Definitiva
28 de Outubro de 2008

Material (por Aluno)

A definir pelo aluno
Base obrigatória de 28x20 cm

1. Descrição
Sob um suporte de dimensões 28x20 cm, definido a partir de uma malha ortogonal de 2x2 cm, e tendo como base os resultados obtidos nas fases anteriores do exercício (fases 1/3 e 2/3), o aluno deverá elaborar uma composição tridimensional que, para além de incorporar os aspectos compositivos e volumétricos anteriormente adquiridos, deverá ter uma determinada materialização.
O aluno poderá usar qualquer tipo de material (madeira, cartão, papel, metal, plástico, pedra, betão, barro, gesso, tecido, etc.), de modo a dotar a composição tridimensional de um conjunto de propriedades plásticas que contribuam para a clareza e para a unidade do objecto.
Tal como nas fases anteriores, composição tridimensional irá confrontar-se pelos seus topos de menor dimensão (20cm) com outras duas as composições.
A sequência de ligação entre composições encontra-se já definida.
Desse modo cada um dos alunos deverá não apenas ser capaz de criar o seu próprio objecto; mas também (sobretudo) adequa-la ás regras estabelecidas pelas composições vizinhas.
No final do exercício deverá obter-se uma composição formado pela soma de todas as composições individuais; que será objecto de discussão e avaliação.

2. Objectivo
O Aluno deverá ser capaz de desenvolver e apresentar uma composição que conjugue as características obtidas nos exercícios anteriores, procurando enriquecê-las com propriedades plástica de um ou vários materiais.
O objectivo é procurar estabelecer e clarificar a anterior solução através de propriedades plásticas dos materiais; sejam textura, cor, peso, matéria, estereotomia, etc; cujas características evidenciem um grau de complexidade determinada a partir do conceito original; sem recorrer a qualquer narrativa para lá da própria identidade abstracta que lhe dá origem.
Deverá ser tida em conta a organização da área disponível, que deverá também ser alvo de definição material; assegurando-se uma relação entre suporte e conteúdos; atribuindo-se-lhe a capacidade de exprimir um conceito organizativo claro.
O aluno deverá ser capaz de integrar no seu próprio trabalho outras lógicas, e com isso enriquecer a sua própria composição.

3. Avaliação
3.1 Individual
Será avaliada a capacidade de definição material que sirva as regras e/ou hierarquias compositiva anteriormente estabelecidas, bem como o domínio da escala e da sua relação com as propriedades da(s) matéria(s) usadas(s) e da sua conjugação.
Será tida em conta a capacidade que o aluno teve em materializar as regras por ele definidas em fase anterior do exercício.
Será dada especial importância à capacidade de selecção e domínio do material, bem como à sua capacidade de conjugação e de relação com o predefinido.
Será ainda avaliada a capacidade de comunicação de cada autor com os autores dos trabalhos de lhe dão sequência, bem como a capacidade de influenciar o trabalho dos restantes colegas.
3.2 Em grupo
Será debatida a qualidade final da composição, cuja avaliação deverá ser feita com base na coerência do resultado final obtido.
A avaliação colectiva será feita pelo próprio grupo de alunos, que deverá ser capaz de referir as falhas e virtudes da composição.

Sobre a Pureza e sobre a Arquitectura

Já está online Pureza da Arquitectura, o Blog da Sandrine Portas; devidamente linkado na coluna dos alunos.

New Spaces (and) New Shapes

Mónica Marinheiro junta-se a nós com uma visão cor de rosa do mundo: new Spaces, new Shapes. A seguir na coluna da direita.

HouseLife

Ainda a propósito de Bibliotecas, valerá a pena conhecer a da Casa de Bordéus (1998) de Rem Koolhaas (que passa a figurar na nossa coluna de arquitectos). As imagem fazem parte de um file de Ila Bêka e de Louise Lemoîne, precisamente sobre a obra do Office for Metropolitan Architecture.



É um filme soberbo sobre uma das mais surpreendentes obras de arquitectura contemporânea.
Koolhaas Houselife, que fez parte da selecção oficial do XI Festival de Cinema de Veneza, oferece-nos um retrato do quotidiano da casa a partir do ponto de vista de Guadalupe Acebo, a empregada doméstica.
A edição, disponível em Português, inclui um livro com textos, desenhos e imagens da obra. Absolutamente imperdível.

Área de Intervenção

Em relação à Área de Intervenção para o projecto do Exercício 2, para os Ateliers V e VII, disponibilizam-se os seguintes ficheiros para download:



















1. Imagem área do conselho de Condeixa, onde se define o limite de intervenção para todos os trabalhos a realizar na EUGV, no ano lectivo 2008/09 (Exerc2_condeixa_delimitação.JPG)

















2. Imagem aérea da área de intervenção para o projecto dos Ateliers V e VII, que inclui a zona de Conimbriga (Exer2_área_intervenção.jpg).Para vizualização no Google Earth, as referências são: Latitude 40° 5'52.43"N, Longitude 8°29'50.21"O.

3. Planta Geral do Conselho de Condeixa (Exer2_Condeixa.tif). O ficheiro, em formato tif tem 99MG.

4. Planta Geral de Condeixa (Exer_2_planta_geral.dwg), em formado dwg (100MG)

5. Planta de Ordenamento de Condeixa (Exer_2_ordenamento.dwg), em formato dwg.

6. Planta de Conimbriga (Exer2_Conimbriga.dwg), em formato DWG; e respectivos ficheiros de canetas (Exer2_Conimbriga Pl.ctb)















7. E, por fim, uma Bird-Eye-View sobre Conimbriga.

Encontra-se disponível para consulta na Sala do Atelier IX o PDM de Condeixa, que contém informação sobre o concelho.
Aguarda-se a colocação nos Blogs dos Alunos informação complementar que estes considerem útil para o grupo de trabalho.


Biblioteca

Em relação ao Exercício 2, para o Atelier VII, disponibiliza-se AQUI o Programa Funcional para a Biblioteca Pública e Arquivo da Região Centro; sobre o qual as propostas de projecto serão elaboradas.















Do mesmo modo podem fazer download do Organigrama Funcional.

Será tido em conta o cumprimento do Programa Funcional e respectivas áreas.

Path to the Architecture








Daniel Santos é o autor da primeira contribuição bloguista por parte dos Alunos dos Ateliers: Path to the Architecture; que é, no mínimo, prometedor.

A coisa já está linkada aqui ao lado, na coluna dos Alunos.

EUVG BlogSpot

Exercício 3

Duração
1º Semestre do Ano Lectivo 08/09

Tipo
Individual

Data de Lançamento
23 de Setembro de 2008

Data de Entrega Provisória

2 de Dezembro 2008

Data de Entrega Definitiva
16 de Dezembro

1. Descrição
O aluno deverá criar um Blog onde será registada o máximo de informação relacionada com as Cadeiras de Atelier V e Atelier VII.
O Blog deverá ser entendido como uma antologia do processo de trabalho de cada aluno no que diz respeito à sua resposta aos exercícios lançados ao longo do semestre; sendo por isso considerado veiculo fundamental para demonstrar o tipo de abordagem metodológica usada no seu processo de investigação.
Nesse sentido, para além da totalidade de registos gráficos, escritos, fotográficos ou outros, que o aluno entenda serem ilustrativos do processo de desenvolvimento de trabalho, entende-se da mesma forma útil o registo de tudo aquilo que de uma ou outra forma seja considerado relevante em termos de estruturação da sua educação ao longo do semestre.
Mais do que a demonstração de um processo de trabalho, procura-se aqui que o Aluno registe o seu processo de pensamento, que ultrapassa em muito o contexto académico; pelo que se considera da mesma forma útil o registo descritivo de Viagens, Visitas (a edifícios, exposições, sítios, paisagens), livros, filmes, álbuns, concertos, discussões e debates, conferências, etc.
Entende-se o blog como um instrumento de comunicação entre os alunos, disponibilizando-se ao grupo de trabalho toda a informação recolhida por cada Aluno.

Todos os Blogs serão centralizados no of Beauty and Consolation (com links directos na coluna Alunos); a que caberá comentar e orientar os conteúdos postos online por cada aluno.
Note-se que o registo de todos os enunciados dos exercícios para o Semestre, bem como toda a informação que se julgue necessária disponibilizar e/ou partilhar com as turmas, será veiculada através deste Blog.
No caso do Regente da Cadeira entender comunicar directamente com determinado Aluno, o texto poderá poderá ser igualmente registado como comentário no blog do respectivo aluno.
Qualquer comunicação Aluno/Professor poderá ser feita através de comentários a Posts (se a comunicação tiver relação directa com o conteúdo desse Post), ou através do mail referido em Contacto (of.beauty.and.consolation@gmail.com), na Coluna Superior do of Beauty and Consolation (no caso de a comunicação ser colateral aos conteúdos referidos no Blog).

Ao of Beauty and Consolation caberá registar os enunciados dos exercícios lançados (na coluna superior, à direita), os links para os Blogs dos Alunos (na coluna superior, a meio), e os Posts em destaque (que fazem referencia a Calendarizações, Classificações, etc.).
Para além disso serão feitas todas as entradas consideradas úteis para o desenvolvimento do trabalho de um Aluno (neste caso o Tag será o nome do Aluno e o exercício que se comenta) ou da turma.
Serão ainda referidos outros elementos considerados importantes, que acompanhem as discussões na Sala de Aulas.

2. Metodologia
O aluno deverá registar no seu blog os resultados do seu trabalho quotidiano.
Para cada Post deverá haver uma Palavra Chave (Tag) que permita o fácil acompanhamento do seu trabalho por parte dos seus colegas e seus professores. Nesse sentido, cada vez que o aluno registar algo que se refira a um determinado exercício, a palavra-Chave usada no Post deverá referir esse mesmo Exercício; sem prejuízo de outras etiquetas que sejam consideradas necessárias.
Assim, a título de exemplo, se um aluno quiser registar uma citação que leu num determinado Livro, e que considera importante no processo de desenvolvimento do seu Projecto (Exercício 2); as Etiquetas deverão ser: Exercício 2, Livro. Desse modo a informação recolhida pelo Aluno em relação ao seu processo de projecto poderá ser seguida pelos seus colegas.
Os Posts deverão estar abertos a Comentários; permitindo-se desse modo gerar discussão entre os vários alunos e os regentes das cadeiras.
Preferencialmente toda a troca de informação entre alunos, e entre alunos e professores, será feita em Comentários; de modo a possibilitar a sua consulta pelos restantes envolvidos.
Toda a informação que o Aluno disponibiliza no seu Blog que não seja da sua autoria, deverá ser rigorosamente referenciada no que diz respeito às duas fontes (bibliográficas, web, etc.), ao nome dos seus autores, ano, etc.

3. Avaliação
O Aluno será avaliados pela qualidade dos conteúdos colocados online.
O blog será ainda veiculo de avaliação de todos os outros exercícios lançados para o Semestre.

Bibliotecas do Desejo



O filme Asas do Desejo (Der Himmel uber Berlin,1987), do realizador Alemão Wim Wenders (Düsseldorf, 1945), tem sido recorrentemente citado no Atelier, por todas as razões e mais alguma.
Com o lançamento de uma Biblioteca como programa funcional para o Atelier VII, nada como vermos um excerto da fita, filmado exactamente no interior da Biblioteca Nacional de Berlim, obra póstuma de Hans Scharoun (Bremen 1893 / Berlin 1972).
Aconselha-se vivamente ver ou rever a obra de Wenders e, claro, a de Scharoun.



A propósito de Estrutura e Variações



Miles Davis and John Coltrane, So What, in Kind of Blue, 1959

a ouvir necessariamente

Projecto

Exercício 2

Duração
1º Semestre do Ano Lectivo 08/09

Tipo
Individual

Data de Entrega Provisória
16 de Dezembro 2008

Data de Entrega Definitiva
5 de Janeiro de 2009

1. Descrição
O Aluno deverá apresentar no final do exercício um projecto ao nível de um Estudo Prévio (esc.1/200) que integre a Biblioteca Pública e Arquivo da Região Centro (Atelier VII, sob a Coordenação do Regente da Cadeira de Projecto do 4º Ano) e o Hotel (Atelier V, sob a Coordenação do Regente da Cadeira de Projecto do 3º Ano), ambos integrados num Parque a criar no topo sul da Área Geral de Intervenção (Condeixa), junto ás Ruínas de Conimbriga.
Um e outro edifícios serão desenvolvidos individualmente.
Deverá no entanto ser estabelecido pelo colectivo de Alunos perímetro de intervenção geral; que será ponto à discussão do grupo de trabalho dos Ateliers VI e VII.
Após a fixação de uma área de intervenção serão organizados grupos de trabalho, compostos por 2 a 4 alunos que deverão obrigatoriamente conter elementos de ambos os Ateliers.
Cada um destes grupos será responsável por delinear uma estratégia de zonamento e de ocupação da área anteriormente definida; designada a partir de agora por Parque Cultural de Conimbriga; que deverá ser entregue à esc. 1/1000 ou 1/2000.
A partir da definição do Plano Geral de Intervenção a cada aluno caberá desenvolver o Projecto, a desenvolver obrigatoriamente à esc. 1/200.
De notar que cada projecto terá continuidade no segundo semestre; pelo que o Aluno deverá referir uma área que será objecto de posterior desenvolvimento.

2. Metodologia
Semanalmente serão feitos Pontos de Situação do trabalho, com apresentações orais seguidas de debates, que deverão ser acompanhados por todo o corpo discente.
Cada aluno será não apenas responsável pelo desenvolvimento e apresentação do seu Projecto, como também pelo Apoio Tutorial a um outro aluno e, ainda, por ser (a par do Regente da Cadeira) Crítico de um 3º trabalho.
O estabelecimento do grupo de Alunos (autor/tutor/crítico) será determinado pelo Regente da Cadeira.

3. Desenvolvimento dos Trabalhos
O Aluno deverá adequar o desenvolvimento dos trabalhos de modo a cumprir os objectivos delineados na Calendarização Geral; de modo a possibilitar a possibilitar a discussão de pontos comuns a todo o corpo discente nas datas previstas.

4. Calendarização dos Trabalhos
Análise da área de intervenção e levantamento das suas principais características; com apresentação de desenhos de análise, colagens, referências, e outros (trabalho colectivo, com proposta única para os Ateliers V e VII, até 30/09/08);
Definição de uma estrutura organizativa para o Parque Cultural de Conimbriga, com apresentação de Peças Desenhadas (esc. 1/5000, 1/2000, 1/1000), maquetas, colagens, fotografias aéreas, etc. o desenho final do parque será apresentado à esc. 1/1000 ou 1/2000, apoiado por uma Maqueta (trabalho de grupo, com apresentação do uma proposta por Grupo de Trabalho, até 7/10/08);
Definição de uma Implantação do(s) edifício(s); a desenvolver através de peças desenhadas e maquetas de estudo, escalas 1/1000 e 1/500 (trabalhos individuais, com apresentação de uma proposta por Aluno, até 14/10/08)
Definição de um Modelo de Desenvolvimento do Projecto e/ou Conceito de Intervenção; com apresentação Livre (trabalhos individuais, com apresentação de uma proposta por Aluno, até 28/10/08);
Desenvolvimento do Projecto, através de suportes desenhados à esc. 1/500 e 1/200, bom como modelos tridimensionais em computador, maquetas, ou outros meios considerados adequados (trabalhos individuais, com apresentações nos Pontos de Situação definidos em Calendarização Geral do Semestre)
Apresentação Provisória do Projecto
, através de peças Desenhadas rigorosas à esc. 1/200, com apoio de Maquetas de estudo e outros elementos considerados necessários pelo aluno (trabalho individual, com apresentação de uma proposta por Aluno a 16/12/08); e
Apresentação Final do Projecto
, através de peças desenhadas rigorosas, á esc. 1/200 (plantas, cortes, alçados) e uma área de projecto á esc. 1/100, incluido maqueta final rigorosa á esc. 1/200, modelos tridimensionais, memória descritiva e justificativa da solução e respectivo quadro de áreas (trabalho individual, com apresentação de uma proposta por Aluno a 5/1/09).
5. Material
O Aluno deverá munir-se do material que considere mais adequado para o desenvolvimento e apresentação de todas as fases do exercício.
Refira-se no entanto que, para a apresentação e discussão semanal do Projecto (ver Pontos de Situação em Calendário Geral do Semestre), o Aluno deverá usar unicamente folhas normalizadas formato A1, em vegetal e/ou em papel opaco, em cartaz a afixar nas paredes.
Serão aceites desenhos, colagens, fotomontagens, etc.; bem como modelos tridimensionais (maquetas) que ajudem à discussão dos projectos.
Todos os documentos escritos deverão ser redigidos em computador.

6. Avaliação
A avaliação é contínua, baseada nos Pontos de Situação semanais; sendo o aluno avaliado não apenas pela qualidade do seu projecto, mas também pela forma de acompanhamento do seu colega (de quem será Tutor) e pela forma que analisa e critica um outro colega (de quem será, junto com o Regente da Cadeira, responsável pela avaliação qualitativa do respectivo projecto).
A avaliação final será feita ainda com base no acompanhamento do Processo de Projecto (ver Exercício III), bem como pelas peças da Entrega Final.

7. Programa
O programa funcional de cada edifício (Biblioteca para o Atelier VII, Hotel para o Atelier V), será posto a disposição dos Alunos por cada um dos respectivos Regentes de Cadeira.

Cadravre Exquis (1/3)

Exercício 1 (parte 1/3)

Resultados Colectivos obtidos a 23 de Setembro de 2008


A composição colectiva estabelece-se pela seguinte sequência:
Ana Rita Diogo
Daniel Santos (não está na imagem)
Joana Labela
Mónica Marinheiro
Sandrine Portas
Vera Silva
Pedro Banaco
Ana Rita Diogo
Não deve ser considerado qualquer princípio ou fim.

Cadavre Exquis (1/3)

Exercício 1 (parte 1/3)

Resultados obtidos em 23 de Setembro de 2008


Ana Rita Diogo (B)
Estabelece uma regra clara baseada na relação de objectos tridimensionais (a negro), luz, e sombras projectadas no plano (cinzas), criando um único ritmo, sem limites aparentes.
Não apresenta qualquer tipo de hierarquia que não a criada por esse ritmo, nem estabelece pontos focais. A composição é equilibrada e harmónica, embora atonal.


Pedro Banaco (D)
Procura ilustrar uma determinada imagem tridimensional (parte de uma cidade), recorrendo a descrições próximas dessa realidade; não tendo sido capaz de garantir o grau de abstracção requerido no enunciado do exercício.
Embora funcione a nível gráfico, a colagem obriga a um determinado posicionamento do observador. O resultado obtido aproxima-se mais de uma representação do que propriamente de uma composição.


Vera Silva (B)
Estabelece a composição gradiante claro/escuro, indicando por isso dois limites que correspondem ao branco/negro.
Ao contrário de todos os outros trabalhos, não estabelece qualquer tipo de relação tridimensonal; optando antes por estabelecer uma composição que depende apenas do posicionamento dos vários elementos no espaço.
Não estabelece nenhuma regra compositiva, baseando-se apenas na intuição.
No entanto a composição revela-se equilibrada e dinâmica.


Sandrine Portas (C)
Com base numa ideia muito simples (o movimento criado pela queda de um determinado objecto sobre um plano de água), obtém-se uma composição demasiado rígida, centrada, e sem qualquer tipo de relações para lá da transposição, cuja falha mais significativa se deve à impossibilidade de representar de facto o objecto que se pretendia ilustrar.


Mónica Marinheiro (A)
A composição é elaborada a partir de uma única regra compositiva baseada na tridimensionalidade sugerida pelos diferentes tons, que se aplica ao plano base de forma directa, a partir dos seus limites, desenvolvendo-se numa espiral concêntrica. A sequência é no entanto surpreendente, dado criar um padrão aparente, que dissimula a própria regra compositiva. Obtém-se dessa forma uma colagem abstracta, independente de qualquer tipo de limites; com pontos focais que se correlacionam posicionalmente num óptimo equilibro tonal.


Joana Labela (C)
A composição é totalmente diversa de todos os outros trabalhos, optando-se aqui trabalhar numa relação de escalas que dilui a métrica inicial indicada.
Estando consciente de uma relação entre cores e (supostas) altimetrias; a composição é no entanto limitada por um suposto jogo de volumes e respectivas projecções, que é pouco claro.
A relação cheio/vazio influencia negativamente o equilibro final.

Daniel Santos (sem imagem disponível) (E)
A composição pretende representar uma imagem (um cubo), sem que as regras dadas se adequém minimamente ás pretensões do trabalho.
Não há qualquer tipo de preocupação de equilíbrio, de ritmo, ou de composição.

Cadavre Exquis (2/3)

Exercicio 1 (parte 2/3)

Tipo
Individual/Grupo

Data de Lançamento
11 de Setembro de 2008

Entrega Provisória
21 de Outubro de 2008

Entrega Definitiva
28 de Outubro de 2008

Material (por Aluno)
1 Folha de cartão Bristol ou Duplex, Cor Branca, dim. 28x20cm (base)
1 Folha de cartão Bristol ou Duplex, Copr Branca, dim. conforme necessário
X-acto
Esquadro 45º
Régua
Cola
1. Descrição
Deverá ser traçada uma malha quadrada com 2 cm de lado, na Base de Cor Branca.
Sobre esta Base deverá ser elabora uma composição tridimensional com base em paralelipidedos e/ou cubos, com malha ortogonal 2x2cm.
A estrutura tridimensional deverá basear-se na colagem bidimensional obtida na primeira fase do exercício, devendo o aluno extrudir as formas aí existentes.
Não é aceite o uso de qualquer forma geométrica que não a referida anteriormente.
Não é aceite a sub-divisão e/ou alteração da malha predefinida.
Cada composição tridimensional irá confrontar-se pelos seus topos de menor dimensão (20cm) com outras duas as composições.
A sequência de ligação entre composições encontra-se já definida.
Desse modo cada um dos alunos deverá não apenas ser capaz de criar uma composição tridimensional estruturada e equilibrada, baseada numa regra e/ou hierarquia por ele definida; mas também (sobretudo) adequa-la ás regras estabelecidas pelas composições vizinhas.
No final do exercício deverá obter-se uma composição formado pela soma de todas as composições individuais; que será objecto de discussão e avaliação.

2. Objectivo
O Aluno deverá ser capaz de desenvolver e apresentar uma colagem com base em elementos simples, cuja organização estabeleça porém um grau de complexidade compositiva determinada a partir de conceitos próprios; sem recorrer no entanto a qualquer narrativa para lá da própria identidade abstracta que lhe dá origem.
Deverá ser tida em conta a organização da área disponível, bem como o estabelecimento de uma relação volumetrica entre suporte e conteúdos; atribuindo-se-lhe a capacidade de exprimir um conceito organizativo claro.
o aluno deverá ser capaz de integrar no seu próprio trabalho outras lógicas, e com isso enriquecer a sua própria composição.

3. Avaliação
3.1 Individual
Será avaliada a capacidade de definição de regra e/ou hierarquia compositiva e sua aplicação, bem como o domínio da escala e de relações escalares, de composição tridimensional e compreensão abstracta.
Será tida em conta a capacidade que o aluno teve em transpor para três dimensões as regras por ele definidas em fase anterior do exercício (colagem).
Será ainda avaliada a capacidade de comunicação de cada autor com os autores dos trabalhos de lhe dão sequência, bem como a capacidade de influenciar o trabalho dos restantes colegas.
3.2 Em grupo
Será debatida a qualidade final da composição, cuja avaliação deverá ser feita com base na coerência do resultado final obtido.
A avaliação colectiva será feita pelo próprio grupo de alunos, que deverá ser capaz de referir as falhas e virtudes da composição.

Cadavre Exquis (1/3)

Exercício 1 (parte 1/3)

Tipo
Individual

Data de Lançamento
9 de Setembro de 2008

Entrega provisória
21 de Outubro de 2008

Entrega Definitiva
28 de Outubro de 2008

Material (por aluno)
1 Folha de cartão Bristol ou Duplex, Cor Branca, dim. 28x20cm (base)
1 Folha de cartão Canson, Cor Cinza Clara, dim. 28x20cm
1 Folha de cartão Canson, Cor Cinza Escura, dim. 28x20cm
1 Folha de cartão Canson, Cor Negra, dim. 28x20cm
X-Acto
Esquadro 45º
Régua
Cola

1. Descrição
Deverá ser traçada uma malha quadrada, com 2c, de lado, da Base de Cor Branca.
Sobre esta Base deverá ser elaborada uma composição a partir da colagem de rectângulos e/ou quadrados modulados com a dimensão base de 2x2cm e respectivos múltiplos; devendo usar-se um ou mais tons disponíveis (Cinzas e Negro).
Não é aceite o uso de qualquer forma geométrica que não a referida anteriormente.
Não é aceite a sub-divisão e/ou alteração da malha predefinida.
Será previamente estabelecida uma composição linear que englobe a totalidade dos trabalhos, de tal forma que a cada uma das colagens se confronte sequencialmente, a partir das suas laterais de menor dimensão, com outras duas colagens.
Desse modo cada um dos alunos deverá não apenas ser capaz de criar uma composição bi-dimensional estruturada e equilibrada, baseada numa regra e/ou hierarquia por ele definida; mas também (sobretudo) adequa-la ás regras estabelecidas pelas composições vizinhas.
No final do exercício deverá obter-se um plano formado pela soma de todas as composições individuais; que será objecto de discussão e avaliação.

2. Objectivo
O Aluno deverá ser capaz de desenvolver e apresentar uma colagem com base em elementos simples, cuja organização estabeleça porém um grau de complexidade compositiva determinada a partir de conceitos próprios; sem recorrer no entanto a qualquer narrativa para lá da própria identidade abstracta que lhe dá origem.
Deverá ser tida em conta a organização da área disponível, bem como o estabelecimento de uma relação cromática entre suporte e conteúdos; atribuindo-se-lhe a capacidade de exprimir um conceito organizativo claro.
o aluno deverá ser capaz de integrar no seu próprio trabalho outras lógicas, e com isso enriquecer a sua própria composição.

3. Avaliação
3.1 Individual
Será avaliada a capacidade de definição de regra e/ou hierarquia compositiva e sua aplicação, bem como o domínio da escala e de relações escalares, de composição cromática e compreensão abstracta.
Será ainda avaliada a capacidade de comunicação de cada autor com os autores dos trabalhos de lhe dão sequência, bem como a capacidade de influenciar o trabalho dos restantes colegas.
3.2 Em grupo
Será debatida a qualidade final da composição, cuja avaliação deverá ser feita com base na coerência do resultado final obtido.
A avaliação colectiva será feita pelo próprio grupo de alunos, que deverá ser capaz de referir as falhas e virtudes da composição.

Calendarização

Encontra-se disponível aqui a Calendarização do 1º Semestre de 08/09, para o Atelier V e o Atelier VII.
O Programa de Trabalhos vai de 1 de Setembro de 2008 a 30 de Janeiro de 2009; estando previsto a realização de 7 exercícios distintos, mas complementares, ao longo desse período.
As datas para Entregas Definitivas são as seguintes:
Exercício 1 . 28 de Outubro
Exercício 2 . 5 de Janeiro
Exercício 3 . 16 de Dezembro
Exercício 4 . 4 de Novembro
Exercício 5 . 20 de Novembro
Exercício 6 . 2 de Dezembro
Exercício 7 . 9 de Dezembro

Deverá ser consultado o Calendário para aferir datas de Entregas Provisórias.
Dada a metodologia de acompanhamento delineada para o Exercício 2, que reúne 3 alunos em torno de cada Projecto, os respectivos Pontos de Situação deverão ser de presença constante.

of Beauty and Consolation: uma Introdução

of Beauty and Consolation é uma antologia das Cadeiras Atelier V, Atelier VI, Atelier VII e Atelier VIII, que se desenvolvem ao longo dos primeiro e segundo semestres do Mestrado em Arquitectura da EUVG, no ano académico de 2008/2009; sob a orientação de Pedro Cordeiro e Pedro Machado Costa.

Este retrato irá sendo construído a partir de uma base participativa, registando o desenvolvimentos dos vários exercícios executados e a executar ao longo do período escolar, por parte de alunos e professores; procurando simultaneamente dar uma leitura ampla e informada sobre tudo aquilo que de uma ou outra forma se considere estar relacionado com os objectivos pedagógicos a cumprir.

Por detrás da natureza sintética do programa de trabalhos aqui delineado procura-se demonstrar publicamente o curriculum resultante dos métodos pedagógicos que se acredita serem os mais indicados para o desenvolvimento de indivíduos, alunos e professores, pretendendo envolve-los a todos numa profunda actividade académica orientada para a educação de futuros arquitectos.

Todos aqueles que pensam e trabalham sobre o ensino da arquitectura erudita podem aqui encontrar o registo do desenvolvimento dos seus pares, observar as dificuldades e o desenvolvimento de um projecto de ensino que se deseja heterodoxo e flexível, procurando actuar com pragmatismo e objectivismo na persecução de simples objectivo: definir com o maior grau de responsabilidade o potencial da arquitectura enquanto contracto social.

É crucial para a qualidade de uma escola que alunos e professores sejam encorajados e apoiados a explorar o potencial da investigação académica. Por isso é expectável que o ensino através do estudo seja também ele um projecto em aberto, capaz de aprender, e capaz de construir um método e uma forma de ensino únicas, baseados na obtenção e partilha de conhecimento, na inovação, e na quotidiana redefinição das suas bases.

Por isso este é, necessariamente, um projecto em constante revisão. E não o é somente por a arquitectura ser uma disciplina em constante evolução; mas também, sobretudo, porque se procura aqui, a cada momento, adaptar o ensino a cada individuo que nele participa.

A memória colectiva de uma escola será sempre aquilo que dela fizerem todos os que aí trabalham, criando quotidianamente novos problemas e novos objectivos, mas também (sobretudo) contribuindo com a sua visão particular; sendo esta a característica que se exige a cada um dos que connosco participa neste percurso académico.

Este registo, tendo embora uma estrutura obrigatoriamente cronológico, organiza-se de modo a se poderem obter relações directas entre os mais variados tipos de informação nele veiculados e os exercícios em curso a cada momento; sendo para isso introduzida em cada entrada um Tag que os relacionam a ambos de modo evidente.

Para além do enunciado dos exercícios, será aqui registado qualquer tipo de informação que a cada momentos se julgue adequada, procurando que o seu teor possa vir a ser útil no desenvolvimento dos trabalhos em curso; como também no futuro da escola.

Regista-se também, através de links, o processo individual de cada estudante; permitindo uma comparação de percursos de trabalho e investigação; para além de informação útil, e constantemente actualizada, sobre tudo o que lhes diga directamente respeito; estando o nosso contacto aberto a qualquer tipo de sugestão, que será sempre bem-vinda.

Captura-se aqui um modo de fazer e um modo de pensar; que é a soma dos modos de fazer e de pensar de todos aqueles que, connosco, procuram dotar esta escola de uma direcção e de uma linha de continuidade que se baseie no estrito desenvolvimento da arquitectónica erudita.

of beauty and Consolation é apenas a demonstração das nossas dúvidas e das nossas incertezas em cumprir tal objectivo; mas cujo caminho julgamos ser esse mesmo: expor as nossas dúvidas e as nossas incertezas.

Leituras do Mês

Leituras do Mês

Eládio Dieste

A obra do Uruguaio Eladio Dieste (1917-2000) entre a década de 50 e o final do séc., numa edição de luxo da Electa. O livro fica a cargo de Mercedes Daguerre, e tem textos de Mario Chirino, de Graciela Silvestri e do próprio Dieste: senza la rivelazione del mistero del mondo che viene dall'arte non faremo mai della nostra vita qualcosa di realmente umano.

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Obradoiro

O regresso de uma das publicações mais significativas do final da década de 80 / principios de 90, em Espanha e Portugal. Publicado pelo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, e sob a Direcção de Carlos Pita, o número 33 de Obradoiro dedica-se ao Pequeno. Destaque-se o texto e Óscas Tenreiro (o Legado de Firminy), e os projectos de Solano Benítez e de César Portela.

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