euvg Arquitectura 2008/2009: atelier V, atelier VI, atelier VII, atelier VIII; Pedro Machado Costa, Pedro Cordeiro

| Subscrever via RSS

Cadavre Exquis (3/3)

Exercício 1 (parte 3/3)

Tipo
Individual/Grupo

Data de Lançamento
29 de Setembro de 2008

Entrega Provisória
21 de Outubro de 2008

Entrega Definitiva
28 de Outubro de 2008

Material (por Aluno)

A definir pelo aluno
Base obrigatória de 28x20 cm

1. Descrição
Sob um suporte de dimensões 28x20 cm, definido a partir de uma malha ortogonal de 2x2 cm, e tendo como base os resultados obtidos nas fases anteriores do exercício (fases 1/3 e 2/3), o aluno deverá elaborar uma composição tridimensional que, para além de incorporar os aspectos compositivos e volumétricos anteriormente adquiridos, deverá ter uma determinada materialização.
O aluno poderá usar qualquer tipo de material (madeira, cartão, papel, metal, plástico, pedra, betão, barro, gesso, tecido, etc.), de modo a dotar a composição tridimensional de um conjunto de propriedades plásticas que contribuam para a clareza e para a unidade do objecto.
Tal como nas fases anteriores, composição tridimensional irá confrontar-se pelos seus topos de menor dimensão (20cm) com outras duas as composições.
A sequência de ligação entre composições encontra-se já definida.
Desse modo cada um dos alunos deverá não apenas ser capaz de criar o seu próprio objecto; mas também (sobretudo) adequa-la ás regras estabelecidas pelas composições vizinhas.
No final do exercício deverá obter-se uma composição formado pela soma de todas as composições individuais; que será objecto de discussão e avaliação.

2. Objectivo
O Aluno deverá ser capaz de desenvolver e apresentar uma composição que conjugue as características obtidas nos exercícios anteriores, procurando enriquecê-las com propriedades plástica de um ou vários materiais.
O objectivo é procurar estabelecer e clarificar a anterior solução através de propriedades plásticas dos materiais; sejam textura, cor, peso, matéria, estereotomia, etc; cujas características evidenciem um grau de complexidade determinada a partir do conceito original; sem recorrer a qualquer narrativa para lá da própria identidade abstracta que lhe dá origem.
Deverá ser tida em conta a organização da área disponível, que deverá também ser alvo de definição material; assegurando-se uma relação entre suporte e conteúdos; atribuindo-se-lhe a capacidade de exprimir um conceito organizativo claro.
O aluno deverá ser capaz de integrar no seu próprio trabalho outras lógicas, e com isso enriquecer a sua própria composição.

3. Avaliação
3.1 Individual
Será avaliada a capacidade de definição material que sirva as regras e/ou hierarquias compositiva anteriormente estabelecidas, bem como o domínio da escala e da sua relação com as propriedades da(s) matéria(s) usadas(s) e da sua conjugação.
Será tida em conta a capacidade que o aluno teve em materializar as regras por ele definidas em fase anterior do exercício.
Será dada especial importância à capacidade de selecção e domínio do material, bem como à sua capacidade de conjugação e de relação com o predefinido.
Será ainda avaliada a capacidade de comunicação de cada autor com os autores dos trabalhos de lhe dão sequência, bem como a capacidade de influenciar o trabalho dos restantes colegas.
3.2 Em grupo
Será debatida a qualidade final da composição, cuja avaliação deverá ser feita com base na coerência do resultado final obtido.
A avaliação colectiva será feita pelo próprio grupo de alunos, que deverá ser capaz de referir as falhas e virtudes da composição.

Sem comentários:

Leituras do Mês

Leituras do Mês

Eládio Dieste

A obra do Uruguaio Eladio Dieste (1917-2000) entre a década de 50 e o final do séc., numa edição de luxo da Electa. O livro fica a cargo de Mercedes Daguerre, e tem textos de Mario Chirino, de Graciela Silvestri e do próprio Dieste: senza la rivelazione del mistero del mondo che viene dall'arte non faremo mai della nostra vita qualcosa di realmente umano.

.

Obradoiro

O regresso de uma das publicações mais significativas do final da década de 80 / principios de 90, em Espanha e Portugal. Publicado pelo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, e sob a Direcção de Carlos Pita, o número 33 de Obradoiro dedica-se ao Pequeno. Destaque-se o texto e Óscas Tenreiro (o Legado de Firminy), e os projectos de Solano Benítez e de César Portela.

.