euvg Arquitectura 2008/2009: atelier V, atelier VI, atelier VII, atelier VIII; Pedro Machado Costa, Pedro Cordeiro

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Cadavre Exquis (1/3)

Exercício 1 (parte 1/3)

Resultados obtidos em 23 de Setembro de 2008


Ana Rita Diogo (B)
Estabelece uma regra clara baseada na relação de objectos tridimensionais (a negro), luz, e sombras projectadas no plano (cinzas), criando um único ritmo, sem limites aparentes.
Não apresenta qualquer tipo de hierarquia que não a criada por esse ritmo, nem estabelece pontos focais. A composição é equilibrada e harmónica, embora atonal.


Pedro Banaco (D)
Procura ilustrar uma determinada imagem tridimensional (parte de uma cidade), recorrendo a descrições próximas dessa realidade; não tendo sido capaz de garantir o grau de abstracção requerido no enunciado do exercício.
Embora funcione a nível gráfico, a colagem obriga a um determinado posicionamento do observador. O resultado obtido aproxima-se mais de uma representação do que propriamente de uma composição.


Vera Silva (B)
Estabelece a composição gradiante claro/escuro, indicando por isso dois limites que correspondem ao branco/negro.
Ao contrário de todos os outros trabalhos, não estabelece qualquer tipo de relação tridimensonal; optando antes por estabelecer uma composição que depende apenas do posicionamento dos vários elementos no espaço.
Não estabelece nenhuma regra compositiva, baseando-se apenas na intuição.
No entanto a composição revela-se equilibrada e dinâmica.


Sandrine Portas (C)
Com base numa ideia muito simples (o movimento criado pela queda de um determinado objecto sobre um plano de água), obtém-se uma composição demasiado rígida, centrada, e sem qualquer tipo de relações para lá da transposição, cuja falha mais significativa se deve à impossibilidade de representar de facto o objecto que se pretendia ilustrar.


Mónica Marinheiro (A)
A composição é elaborada a partir de uma única regra compositiva baseada na tridimensionalidade sugerida pelos diferentes tons, que se aplica ao plano base de forma directa, a partir dos seus limites, desenvolvendo-se numa espiral concêntrica. A sequência é no entanto surpreendente, dado criar um padrão aparente, que dissimula a própria regra compositiva. Obtém-se dessa forma uma colagem abstracta, independente de qualquer tipo de limites; com pontos focais que se correlacionam posicionalmente num óptimo equilibro tonal.


Joana Labela (C)
A composição é totalmente diversa de todos os outros trabalhos, optando-se aqui trabalhar numa relação de escalas que dilui a métrica inicial indicada.
Estando consciente de uma relação entre cores e (supostas) altimetrias; a composição é no entanto limitada por um suposto jogo de volumes e respectivas projecções, que é pouco claro.
A relação cheio/vazio influencia negativamente o equilibro final.

Daniel Santos (sem imagem disponível) (E)
A composição pretende representar uma imagem (um cubo), sem que as regras dadas se adequém minimamente ás pretensões do trabalho.
Não há qualquer tipo de preocupação de equilíbrio, de ritmo, ou de composição.

3 comentários:

Daniel dos Santos disse...

Como já tinha referido a composição final não é do cubo. Como já criei o meu blog, agradecia que passa-se por lá para perceber a minha composição. É verdade, na passada quinta-feira já começámos a ligar as composições, fazendo uns pequenos ajustes em cada uma das composições. Se tudo correr bem já teremos o Cadavre Exquis completo impresso na terça-feira.
O meu blog é: http://www.path-to-the-architecture.blogspot.com/

Daniel Santos

Pedro Machado Costa disse...

Daniel: já passei pelo teu Blog (que está bom) e acabei de fazer referência a ele no of Beauty and Consolation.
Terça-Feira espero de facto ver o Cadavre Exquis completo.
Até lá.

Anónimo disse...

professor:ja criei o meu blog, quando tiver oportunidade passe por lá, obrigada. já agora o meu blog é http//www.o-mundo-um-quadro-pintado.blogspot.com

Leituras do Mês

Leituras do Mês

Eládio Dieste

A obra do Uruguaio Eladio Dieste (1917-2000) entre a década de 50 e o final do séc., numa edição de luxo da Electa. O livro fica a cargo de Mercedes Daguerre, e tem textos de Mario Chirino, de Graciela Silvestri e do próprio Dieste: senza la rivelazione del mistero del mondo che viene dall'arte non faremo mai della nostra vita qualcosa di realmente umano.

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Obradoiro

O regresso de uma das publicações mais significativas do final da década de 80 / principios de 90, em Espanha e Portugal. Publicado pelo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, e sob a Direcção de Carlos Pita, o número 33 de Obradoiro dedica-se ao Pequeno. Destaque-se o texto e Óscas Tenreiro (o Legado de Firminy), e os projectos de Solano Benítez e de César Portela.

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