euvg Arquitectura 2008/2009: atelier V, atelier VI, atelier VII, atelier VIII; Pedro Machado Costa, Pedro Cordeiro

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2009

Começar o ano com silêncio. 4´33´´, de John Cage, para todos vós. Um bom 2009.

Isolamento

O meu isolamento anual (entre Natal e Fim de Ano) tem destas coisas: a net só funciona num cantinho da casa, e mesmo assim com intermitência. A consequência mais directa é que o resto do mundo fica bastante mais longe, muito para lá deste aqueduto que abastece uma das grandes obras de arquitectura em Portugal.
















Entre outras coisas tal facto obriga a que, provavelmente, a nossa próxima comunicação (não automática) seja mesmo a de dia 5 de Jan. '09; aquando da entrega final.
Dito isto apenas me resta desejar bom trabalho.

Complexidades e Distracções

Aos Alunos que ainda não entregaram o Complexidades e Contradições pede-se que disponibilizem os vossos trabalhos on-line com a máxima urgência; de modo a se proceder à respectiva avaliação.
Obrigado

E a propósito...

Já que Mónica Marinheiro trouxe para cima do estirador o Ben van Berkel e o Norman Foster, decidimos colocá-los na lista daqueles de falamos.

Para não ficar atrás, a lista Em Acompanhamento conta agora com o link ao excelente A Weekly dose of Architecture, com selecção fina e informada em formato semanal (de acompanhamento obrigatório). É dele que retiramos a imagem da Embaixada da Noruega em Kathmandu (Nepal), de Kristin Jarmund. Os artigos, simples e bem escritos, vêm acompanhados por imagens fotográficas e também por plantas, cortes e alçados. Um verdadeiro brinco.





















E, também para o Acompanhamento, desta vez em Português, o Directório Arco: uma espécie de base de dados on-line com (alguns) projectos interessantes.













E falo da Arco porque é ela a responsável pela edição daquela que é, provavelmente, a melhor revista de arquitectura que tem sido publicada por terras lusas; ou, pelo menos, aquela que tem um critério editorial claro, constante, e interessante. Um pouco ideológica talvez, mas ainda assim... das coisas úteis que valem a pena ler e ver.

As Fachadas da Mónica

Em relação ás duvidas levantada por Mónica Marinheiro devo dizer que a questão é, em certo sentido, mal colocada. A ver: a solução das fachadas não existe; ou antes, não pode ser separada dos problemas que o projecto coloca.
Dessa forma os dois projectos que Mónica cita (o Centro Tecnológico MacLaren, de Norman Foster, e o Museu Mercedes Benz, de Ben Van Berkel) são-nos de certa forma inúteis, porque as premissas de uma e outra obra divergem totalmente da abordagem que a Aluna tem para o seu edifício.
Diria que o problema das fachadas e da materialização é ainda extemporâneo; sendo que, quanto a mim, o processo (de descoberta desses, e outros aspectos do edifício) deveria ser uma sequência lógica entre o desenvolvimento dos vários espaços internos da Biblioteca e das suas necessidades singulares:
  • luz norte para zonas de leitura, talvez;
  • enquadramento de perspectivas sobre alguns aspectos da paisagem, claro;
  • relação/não relação entre espaços interiores e exteriores;
  • dimensionamento de vãos consoante o tipo de funções e o tipo de utilizadores [não esquecer as crianças];
  • composição entre cheios e vazios em cada um dos volumes;
  • recuo [ou não] de vãos e aberturas em espaços voltados a sul, para sombreamento;
  • criação de boa ventilação transversal nas salas [o que obriga à existência de aberturas opostas e complementares];
  • sequência de percursos no interior do edifício [com possível estabelecimento de pontos de fuga para o exterior, ou o desenho de limites visuais que ultrapassem o perímetro construído];
  • criação de espaços internos com ambientes lumínicos diversificados, adaptados aos respectivos usos;
  • criação de ritmo claro/escuro;
  • etc.
Diria que qualquer um destes pretextos é válido para experimentar a abertura de vãos; pelo que preferiria sempre, enquanto autor de edifícios, experimentar uma solução que se baseasse numa vontade ou desígnio do projecto; do que propriamente colar soluções estudadas para ligar com outros contextos e outros conceitos.
No entanto (e esta é, simplesmente uma questão de gosto pessoal), diria que o edifício deveria comunicar massa; que pudesse marcar definitivamente a paisagem; pelo que os vãos deveriam servir para acentuar o "peso" da biblioteca. Para bom entendedor....

Informação

Informam-se todos os Alunos que foi recebido da Direcção da UEVG a seguinte comunicação:
A direcção vem, ao abrigo do estatuto do disposto na alínea i) do art.º 27 dos actuais estatutos da EUVG, proferir o seguinte despacho [n.º 13/08]:
Os Alunos que por força do Regulamento Geral de Avaliação das Aprendizagens da EUVG em vigor no 1º Semestre do Ano Lectivo 2007/2008, estivessem admitidos a Avaliação Final, encontram-se igualmente admitidos, a título excepcional, no presente ano lectivo de 2008/2009, àquela modalidade de avaliação relativamente às UC's em atraso.

A walk in the Park





















Andy Goldsworthy, 2000

Odisseia no Espaço

Foi o professor Pedro Cordeiro a referir a obra prima de Stanley Kubrik, 2001 - Odisseia no Espaço, de 1968; a propósito do Projecto de Mónica Marinheiro. Musical ao som do Danúbio Azul.



Tão obrigatório, que se eu tivesse que fazer o enunciado para o exame; provavelmente pediria uma análise do filme sob o ponto de vista da arquitectura.

A Sala a que Pedro Cordeiro faz referência aparece neste outro excerto, entre o minuto 1:38 e o minuto 2:15. A música é, aqui, de Tchaikovsky:Op.37a-6
Die Jahreszeiten "Juni,Barkarole" Op.37a-6.

Calendário de Exames

Informam-se todos os Alunos do Atelier V e Atelier VII que as respectivas datas de exames são no dia 20 de Janeiro (At. V) e no dia 27 de Janeiro (At. VII).
Os exames terão lugar no sítio do costume.

Avaliação Final Exercício 4

O peso relativo das notas do Exercício 4 para a média final ponderada é de 10%.
As Notas do Exercício 4 são as seguintes:

Ana Rita Diogo 13
Qualidade do Registo (30%) 12
Qualidade do Método e do Processo (30%) 12
Cumprimento dos Objectivos Científicos (30%) 12
Rigor Científico (10%) 10
Total 11,8
Majoração Atelier V 12,98
Daniel Santos 16
Qualidade do Registo (30%) 16
Qualidade do Método e do Processo (30%) 16
Cumprimento dos Objectivos Científicos (30%) 15
Rigor Científico (10%) 16
Total 15,7
Joana Labela12
Qualidade do Registo (30%) 13
Qualidade do Método e do Processo (30%) 11
Cumprimento dos Objectivos Científicos (30%) 11
Rigor Científico (10%) 14
Total 11,9
Mónica Marinheiro 12
Qualidade do Registo (30%) 13
Qualidade do Método e do Processo (30%) 12
Cumprimento dos Objectivos Científicos (30%) 12
Rigor Científico (10%) 10
Total 12,1
Pedro Banaco 6
Qualidade do Registo (30%) 7
Qualidade do Método e do Processo (30%) 7
Cumprimento dos Objectivos Científicos (30%) 7
Rigor Científico (10%) 7
Total 7
Penalização por Atraso de Entrega (-20%) 5,6
Majoração Atelier V 6,16
Sandrine Portas12
Qualidade do Registo (30%) 12
Qualidade do Método e do Processo (30%) 12
Cumprimento dos Objectivos Científicos (30%) 11
Rigor Científico (10%) 10
Total 11,5
Vera Silva 13
Qualidade do Registo (30%) 12
Qualidade do Método e do Processo (30%) 13
Cumprimento dos Objectivos Científicos (30%) 11
Rigor Científico (10%) 10
Total 11,8
Majoração Atelier V 12,98

A Viagem de Vera Silva

O primeiro aspecto que salta á vista do Lisbon Story de Vera Silva é a sua aparente incompletude; como que se o trabalho tivesse ficado pela metade.
Quer isto dizer que a primeira parte do texto, dedicada a aspectos biográficos de Zumthor (alguns deles menos presentes na nossa memória, e ainda assim com significado para compreender o autor), e ao cariz mais significativo da sua obra é, por Vera Silva, descrito de forma clara e compreensiva. Aqui a Aluna opta pelo claro recurso a fontes (sem no entanto identificar genericamente a sua origem), preterindo dessa forma uma análise mais pessoal sobre aquilo que a obra de Zumthor lhe poderá dizer. Ficamos por isso sem perceber o posicionamento da Aluno perante o problema; o que, em certo sentido, é (ou pode ser) uma estratégia válida num processo de análise científica.
A excepção a esse posicionamento revela-se exactamente nos momentos em que Vera se mais envolve com a matéria exposta: “consegui isolar-me de tudo (…), apenas centrar-me no espaço (…) estava ali criado um ambiente para observar outro muito digno” (p. 5); o que, em limite, reflecte uma entrega emotiva ao fenómeno que a Aluna presencia; sendo estas as partes em que o texto é mais bem conseguido.
Denota-se já alguma maturidade no modo da Aluna ler arquitectura; sendo este demonstrado pelo aparente á-vontade com que Vera Silva popula por d’entre as obras expostas, e as descreve, com ligeireza e, ainda assim, com acuidade; assentando-lhe o seu carácter excepcional nos aspectos que mais lhe interessam.
No entanto os objectivos do trabalho não são cumpridos na sua totalidade, dado a 2ª parte do texto (pretensamente dedicada á análise de outras obras, e comparação delas com o conteúdo da exposição de Zumthor) ser praticamente inexistente.
O descuido com que trata a (escassa) informação recolhida permite-nos depreender dificuldades na análise de edifícios e/ou obras cujo suporte de fontes seja mais difícil de descortinar; o que de certo modo vem confirmar que a eficácia demonstrada na primeira parte do texto se deve sobretudo ao tratamento de informação recolhida em fontes (não referidas).
Estamos ainda assim na presença de um trabalho genericamente positivo; sendo que os seus aspectos negativos de devem sobretudo á falta de empenho que a Aluna tem vindo a demonstrar ao longo do semestre.
O trabalho denota pouco cuidado ao nível da legendagem de imagens, da ausência à referencias a fontes. Não é apresentada Bibliografia, e a paginação é inexistente.

A Viagem de Sandrine Portas

O Livro de Viagem de Sandrine Portas apresenta alguns dos problemas e de dificuldades endémicos que a Aluna tem vindo a demonstrar ao longo do Semestre: cultura arquitectónica (ainda) frágil e pouco sustentada, dificuldade de leitura do conteúdo de obras e projectos arquitectónicos, e uma metodologia (usada também no Complexidades e Contradições, de que falaremos numa outra oportunidade) de certa forma estéril, e pouco produtiva.
Em relação ao método refira-se que Sandrine opta (sempre) por resumir o seu entendimento das obras que lê a um conjunto de citações; fazendo de uma suposta ficha de leitura (útil em qualquer investigação cientifica enquanto registo de informação a ser interpretada posteriormente) o trabalho final; sem se dar ao trabalho de analisar e esclarecer os seus leitores sobre a razão da selecção de textos; e sem ela própria agir criticamente sobre a informação recolhida.
Sendo que a primeira parte do Caderno de Viagem é construído apenas com base nesse “método” (citações), ficamos sem saber se Sandrine Portas entendeu de facto o conteúdo da Exposição de Zumthor; não havendo qualquer tipo de posicionamento crítico da Aluna face a ela, nem mesmo uma verdadeira análise dos projectos aó mostrados.
Da mesma forma Sandrine aborda a 2ª parte do trabalho; com um problema acrescido, que é o da falta de fontes de consulta, com excepção da descrição (mais uma vez uma citação) da igreja do Sagrado Coração.
O trabalho é pautado por uma ausência de análise e interpretação das obras e projectos visitados; resumindo-se a informação a uma descrição baseada em lugares comuns: “equipamento muito requintado tal como a decoração de todo o edifício” (p.7) ou “o Hotel Ritz de Lisboa espelha a nobreza e o charme do Portugal Histórico” (p.8), e não em discurso arquitectónico, como seria desejável; e mesmo na parte onde seria expectável a apresentação de conclusões próprias, Sandrine Portas resume-se a usar (mais uma vez) um rol de citações (bem escolhidas, mas ainda assim simples citações) pouco conclusivas em relação àquilo que seria expectável num trabalho desta natureza. Em termos gerais o trabalho é pouco consentâneo com a natureza científica pretendida, sendo os registos de fontes ainda assim, na sua generalidade, assegurados. Não há bibliografia nem paginação.Há erros crassos, como o uso do termo Muço-Árabe (a Aluna quereria dizer Moçárabe), usado aqui em completo desrespeito pelo significado arquitectónico e histórico do termo.

A Viagem de Pedro Banaco

O Caderno de Viagem de Pedro Banaco, entregue após a data final do Exercício, deixa desde logo adivinhar uma leitura superficial, parca em reflexão e ausente de sentido crítico perante o conteúdo dos temas de leitura propostos para a sua realização.
O relato da exposição resume-se á colectânea de citações retiradas do catálogo de exposição (sem referência clara á sua localização na fonte) e a algumas frases do próprio, cujo teor revela total falta de capacidade de interpretação das obras aí patentes.
Frases como “realismo das maquetas” (p.5), “filme da nossa vida” (idem), “…importância do pormenor” (p.4) ou “uso de um determinado material numa determinada obra, significa que essa característica só pode ser sentida nesse edifício – relações históricas, especificidade do lugar…” (p.6) pouco ou nada fazem sentido no contexto da exposição, e nada acrescentam ao rol de imagens fotográficas editadas sem qualquer objectivo aparente; revelando dessa forma o Aluno pouca sensibilidade pelo conteúdo observado, e incapacidade genérica de se relacionar com o forte carácter disciplinar apresentado na exposição visitada.
Pedro Banaco absteve-se de cruzar a sua interpretação pessoal sobre o que viu na exposição de Zumthor com outras experiência edificadas, ficando desse modo aquém de cumprir os objectivos mínimos que o exercício propunha.
Em termos científicos o Paper não cumpre qualquer regra de registo, de linguagem ou de apresentação de um trabalho académico. Não há qualquer tipo de referência á estrutura do trabalho, nem ao método de abordagem que o Aluno terá seguido.
Sublinhe-se ainda a inexistência de Bibliografia de Apoio.

A Viagem de Mónica Marinheiro

Mónica Marinheiro apresenta-nos um Livro de Viagem que procura cruzar informação provinda de fontes cientificas com a sua própria análise sobre as obras e projectos de arquitectura que visita.
No entanto o levantamento sobre os conteúdos é, na sua maior parte, descritivo: “a exposição oferece um lugar olhar único e revelador sobre o processo criativo, lógica programática e metodologia de trabalho de Peter Zumthor” (p.6), como se tal facto fosse desconhecido para quem lê o texto. E no entanto o mesmo texto arreda-se de análises mais profundas sobre o teor do conteúdo observada, limitando-se a aplicar um “método de trabalho” que passa pelo uso de citações. Ao contrário de confirmarem o ponto de vista de Mónica, as citações são aqui usadas como corpo centrar da análise, o que relega para segundo plano qualquer conteúdo próprio da Aluna. Esta simplesmente afirma coisas como “uma experiência diferente e miuto agradável”, como se estivesse a descrever uma tarde na praia.
Nesse sentido aquilo que se retira da primeira parte do texto de Mónica é a insuficiência de capacidade de análise dos conteúdos, a falta de reflexão, e a ausência de conclusões que nos permitam descortinar as ideias que a Aluno retirou da exposição.
No Capítulo Sensações Pessoais Mónica procura redimir-se: “um dos pontos fulcrais da obra (…) é sem dúvida a luz” (p.12), ou “os espaços criados são por si só objectos de contemplação” (idem), usando termos como “atmosfera pacífica desmesuradamente confortável e afável” (p.13). A Aluna permite-se alguma liberdade subjectiva (pessoal): “Cada espaço tem um enorme carácter de aparente simplicidade, serenidade, sinceridade, entre muitos adjectivos…sinto que estou a descrever quase que um ser vivo…” (p.13) o que, demonstrado embora alguma dificuldade em lidar de forma analítica com o teor da obra de Zumthor, nos permite entender o envolvimento com a arquitectura do autor.
Uma das conclusões a que Mónica chega é a de que “a arquitectura [de Zumthor] situa-se entre o foro fenomenológico e o estilismo poético” (p.12), o que, passe a redundância, é uma das possíveis leituras da exposição. E no entanto a Aluna não é capaz de levar essa conclusão a bom termo no que diz respeito á comparação entre essa ideia fenomenológica e a natureza dos espaços, edifícios e obras que posteriormente visita: “torna-se um acto inadvertido da minha parte, não sabendo, eu própria, bem o porquê desse sentimento” (p.20).
Em resumo: trata-se de um trabalho que demonstra algumas fragilidades no domínio do registo e do método científico, mas também a (ainda) parca cultura arquitectónica, que permitira á Aluna dissertar de forma autónoma. O trabalho é, nesse sentido, pouco claro em termos da sua utilidade, quer para a Aluno (um Livro de Viagem também é um registo para a posterioridade), quer para o leitor, que pouco apreende e nada aprende sobre o suposto conteúdo académico do exercício.
Quando a Aluno afirma (legitimamente) não registar informação já existente noutras fontes, e posteriormente refere querer “depositar essencialmente o [seu] sentimento, o que [lhe] proporcionou [cada obra], e o porquê” (o que continua a ser legitimo) esquece-se que o seu ponto de vista enquanto arquitecta deveria ser uma forma de olhar os fenómenos arquitectónicos de um outro modo, mais informado, mais rigoroso, mais culto; devendo ser capaz de descortinar por detrás de ambientes e atmosferas o modo como Zumthor os consegue atingir. Porque, simplesmente, era essa a utilidade do exercício: dominar a matéria arquitectónica como forma de chegar a determinada expressão.
Não há bibliografia, nem paginação, nem índice; e algumas imagens não são legendadas.
O formato do trabalho e a própria composição do trabalho remetem á formula de Livro de Viagem, o que é de certa forma uma vantagem; embora o tipo de fonte usada (sobretudo sobre imagens) dificulte a leitura.

A Viagem de Joana Labela

Lisbon Story de Joana Labela é um trabalho desequilibrado. Desequilibrado na sua estrutura, desequilibrado no seu conteúdo, e desequilibrado na sua forma.
O problema principal do texto é exactamente a ausência de texto; ou seja: a ausência de qualquer tipo de observação (de entrega) pessoal ás questões que são levantadas pelo enunciado do Exercício 3.
Não é que Labela tenha deixado de fazer o que se lhe exigia: a visita á exposição de Zumthor, e o passeio por alguns edifícios de Lisboa fizeram a Aluna olhar para o essencial. Isso é desde logo demonstrado pela (extensa, mas ainda assim incisiva) reportagem fotográfica registada no trabalho de Joana; que, livre e espontaneamente, discorre sobre algumas das características mais fortes da exposição, como da Gulbenkian (sobretudo nos seus jardins), como na Igreja de S. Domingos ou na Casa do Alentejo.
O problema está exactamente na ausência de qualquer tipo de registo escrito (por outras palavras: reflexão) sobre aquilo que a Aluno observou e registou fotograficamente. A excepção a isso, no primeiro capítulo, resume-se a citações esparsas, e ao registo de informações mais ou menos conhecidas.
Raramente Joana Labela decide dar um ar da sua graça (da sua forma de ver arquitectura). Quando o faz refere “largados / libertados nos extensos jardins” (p. 19), “a ausência de barulho” ou “espaço confortante, apesar da sua monumentalidade” (p. 26); o que, entenda-se, é muito pouco para uma Aluna do 4º Ano de um curso de arquitectura.
Mesmo a conclusão é, no mínimo, ociosa, e pouco cuidada; revelando muito pouco da inteligência e da cultura arquitectónica que Joana domina; ficando por isso o trabalho muito aquém das capacidade da Aluna.
Refira-se o rigor no uso de regras de registo científico (citações, numeração de págs., , Bibliografia, Índice), e menos cuidado na legendagem de imagens.
A preparação do trabalho ficou-se pela leitura de uma única fonte.

A Viagem de Daniel Santos

Lisbon (Short) Story de Daniel Santos apresenta-se como um trabalho de grande rigor científico, sem que para tal se perca a informalidade própria de um registo como é o de um Livro de Viagem.
A organização do Paper é exemplar, referindo primeiramente a metodologia de abordagem ao problema colocado pelo enunciado do exercício, que depois irá estruturar os vários capítulos, onde o Aluno disserta sobre os conteúdos observados, munindo-se de bibliografia de apoios, mas também de uma visão pessoal, e crítica, que lhe permite ter uma leitura abrangente sobre o(s) objectos(s) de estudo.
O trabalho dispensa referências directas a informações anteriormente obtidas, quer nas Aulas de Atelier, quer através dos blogs; partindo antes de uma investigação inicial que irá possibilita uma eficaz leitura das obras vistas na exposição de Peter Zumthor.
Se tal facto é, por si só significativo, constata-se ainda assim que o confronto de Daniel Santos com as várias peças patentes na Lx Factory lhe terá permitido retirar conclusões que não são suportáveis apenas pela Bibliografia consultada. Exemplo disso é a identificação de pormenores construtivos com origem em conceitos e/ou vontades de projecto: “o funcionamento do vidro fosco disposto na fachada [do Kunsthal Bregenz]. Este refracta a luz horizontalmente que embate no tecto de vidro” (p.6). Esta observação, entre outras, revela-nos um modo francamente disciplinar de olhar para a exposição, de a interpretar á luz da cultura arquitectónica, e de a racionalizar no contexto dos interesses e sensibilidades próprios do Aluno.
Note-se também a capacidade inerente ao Aluno de relacionar a informação adquirida com outros exercícios por ele realizados (p.7); ou, num outro sentido, a correlação de experiências aparentemente diversas: “senti o mesmo que sinto quanto entro numa igreja gótica” (p. 12).
A selecção que Daniel faz dos elementos que considera mais significativos (da exposição) é notória, não só pelos critérios que demonstra, mas sobretudo pela forma de os suportar a nível teórico, revelando especial maturidade na leitura do objecto arquitectónico, e na capacidade de interpretação de códigos formais e materiais complexos.
Esse sentido é amplamente confirmado no Capítulo Terceiro, onde o Aluno visita, descreve, e (sobretudo) critica (por vezes de forma instintiva) várias obras de arquitectura. Partindo de algumas ideias de Zumthor relativas ao modo de perceber a natureza do edificado, Daniel faz uma leitura individual dos vários edifícios e/ou espaços onde deambula, retirando conclusões próprias. Frases como “é impossível avistar os limites da obra arquitectónica, não sabendo, dessa forma, onde acaba o edifício e começa o jardim” ou “o seu interior de madeira e com o betão armado á vista, com a marcação das cofragens de madeira, unifica-se num só” (p. 11) são exemplo disso; revelando-nos ainda a capacidade que o aluno demonstra em ler os edifícios, quer na sua espacialidade, quer na sua materialidade, concluído acerca dos conceitos que daí emergem: “todo o edificado, juntamente com o jardim, torna-se intemporal e são os dois, em conjunto, que podem reflectir serenidade e sedução” (idem), ou “[a igreja do Sagrado Coração] torna qualquer pessoa mais pequena”, ou ainda “vitrais (…) em pontos estratégicos” (ibidem).
Não concordando com o Aluno em algumas das suas observações (ex: “a estrutura […] pareceu ter uma estrutura demasiado rebuscada” (p. 13), ou “o interior [da Mexicana] não é uno, muito menos o corpo arquitectural” (p.19); o trabalho pauta-se sempre por um exercício de liberdade interpretativa; sempre informada, e sempre comunicativa; factores esses que são os exigíveis a um arquitecto; tornando dessa forma a qualidade do Paper inquestionável.
Vale ainda a pena fazer referências a alguns aspectos constantes no trabalho, tais como: a introdução de pequenas (e úteis) referências históricas (como é o caso do Ritz, ou da Igreja de S. Domingos), a descrição livre e descomplexada de aspectos menos relevantes (a Casa do Alentejo), e a citação de outras obras não referidas no enunciado do exercício.
O tipo de apresentação do trabalho aproxima-o de um registo eminentemente científico, revelando objectividade e clareza estrutural.
A Bibliografia é rica, abrangendo o leque de informação necessária á realização da investigação.
Em resumo; estamos em presença de um excelente exemplo do que é um trabalho científico, que reúne informação útil, a transmite de forma clara e inusitada, complementando-a com a própria natureza crítica do Aluno; que é fonte de enriquecimento da leitura que dele podemos extrair.
Aspectos a rever passam pela numeração das págs. (inexistente); e, mais significativo, pela necessidade de o Aluno adquirir um pouco de humildade intelectual na análise que faz dos fenómenos, contrariando algum do seu arrivismo natural.
Porque nem tudo se resume àquilo que as (naturais) limitações de Daniel o deixam perceber.

Zat you, Santa Claus?

Como não encontrei a versão original de Armstrong em video, aqui vai a versão que me pareceu mais sincera..., qualidade esta que apesar de pouco "fashion" está implicita na Ètica e serve de pilar à Estética.

Bom trabalho e Boas Festas!

1000

Segundo o Sitemeter, o visitante número 1000 do of beauty and Consolation é de Barcelona, e esteve connosco 39 minutos e 43 segundos, no dia 19 de Dezembro de 2008.

1974 (e da consolação)





















Splitting, Gordon Matta-Clark, 1974 (Moma)

1814 (da beleza)















La Grande Odalisque, Ingres, 1814 (Louvre)

e + Joana

Desta vez a continuar a conversa com Sandrine Portas.




como alguém diria, o blog é para gerar discussões... eis a primeira!!!; ou, por outras palavras: Joana vs. Daniel

Todos nós, arquitectos, professores ou alunos, passamos o tempo todo a avaliar o que fazemos quotidianamente e, claro, que a responsabilidade que me foi incumbida de levar a bom termo o Atelier VII me tira algumas horas de sono; não tanto pelo trabalho a que obriga, mas sobretudo pela reflexão em torno das possíveis consequências dos nossos actos para o futuro das pessoas que decidiram acompanhar o Atelier VII ao longo dos últimos meses.
Admito que tenho pensado muito sobre o interesse ou a pertinência das horas de conversa em torno dos projectos dos alunos, e também da real eficácia dos exercícios que lancei; até porque, como alguns de vocês saberão, as minhas expectativas inicias revelaram-se algo frustrantes em muitos aspectos. Teremos concerteza oportunidade de discutir o assunto lá para o início do segundo semestre, e analisar tudo aquilo em que fomos, colectiva e individualmente, menos bons.
E no entanto tenho vindo a pensar de que forma iria organizar-se o segundo semestre, e quais as coisas que deveriam ser alteradas.
Antes mesmo de ligar o laptop pensava nas notas dadas ao exercício do EUVG BlogSpot, e se a continuidade do exercício faria algum sentido; até que dei por mim envolvido numa surpreendente discussão entre Joana Labela e Daniel Santos, acerca do projecto deste último.
Surpreendente porque finalmente há debate.
Surpreendente porque os argumentos de ambos os lados revelam maturidade, inteligência e autonomia intelectual.
Afinal sempre há coisas que valem a pena.
Parabéns a ambos.

Exercício 2 - Projecto: Entrega Final

Informam-se os Alunos dos Atelier V e Atelier VII que os Elementos de Entrega Obrigatória para o Exercício 2 (5 de Janeiro de 2009) são:

1. Peças Desenhadas (Folhas A1, ao Baixo, em que se deverá apenas usar 3 espessuras de canetas: 0,35, negro [corte], com paredes cheias; 0,2, negro [vista]; 0.1, negro [vista 1]; 0.1, cinza [outros]. Dá-se liberdade para uso de outras espessuras e cores em casos de expressa necessidade de representação.

1.1 Planta de Localização, esc. 1/2000 (FOLHA 1)
Este desenho deverá informar sobre as relações criadas entre a área do Parque Urbano, seus percursos, seus acessos e suas zonas funcionais, as Ruínas de Conimbriga, a vegetação e a topografia e o novo edifício proposto.
As curvas de nível deverão ser representadas de 5 em 5 metros (mínimo).
O projecto do Aluno deverá ser representado pela sua Planta de Coberturas.
Deverão ser indicadas as principais características do Parque Urbano através de legendas

1.2 Planta de Implantação, esc. 1/500 (FOLHA 2)
Este desenho deverá informar sobre as relações criadas entre o edifício e sua envolvente próxima, com especial atenção para a topografia e arquitectura paisagista (vegetação, caminhos, etc.)
As curvas de nível deverão ser representadas de 1 em 1 metro; com maior espessura nas linhas de 5 em 5 metros.
O projecto do Aluno deverá ser representado pela sua planta que mais se relacione com o exterior.

1.3 Plantas, Cortes e Alçados, esc. 1/200 (FOLHAS 3, 4, ...)
Estes desenhos deverão registar a totalidade das Plantas do edifício (excepto Planta de Coberturas); com legendagem numérica dos espaços que as compõem.
Nas plantas deverá ser legível a solução estrutural (por intermédio de marcação de eixos, ou solução simular). As curvas de nível serão representadas de 1 em 1 m (mínimo).
Os espaços interiores principais deerão registar as suas cotas altimétricas.
Os cortes deverão ser em número suficiente para a boa compreensão da totalidade da proposta; devendo incluir cotas altimétricas de pavimentos e tectos. O mesmo se observa para os alçados.

1.4 Organograma(s) Funcionais; sem esc. (penultima FOLHA)
Deverão ser apresentados organogramas funcionais da proposta de modo a ilustrar a organização interna e as intenções expressas pelo edifício.

1.5 Apontamentos Perspecticos (última FOLHA)
Deverão ser apresentados apontamentos perspecticos exteriores e interiores.

2. Peças Escritas

2.1 Memória Descritiva e Justificativa da Solução proposta, com indicação de conceito, estrutura funcional e programática, descrição geral de espaços, organização e flexibilidade, relação urbana e paisagista com o local de intervenção; e tudo o mais que o Aluno julgar necessário para a caracterização da sua proposta. Permite-se o recurso a ilustrações. A Memória deverá ser apresentada em Formato A4, letra Arial 11, a espaço e meio; no máximo de 30 páginas.

2.2 Quadro de Áreas; referindo áreas úteis de cada compartimento, áreas brutas (paredes e circulações, área volumétrica); em A4.

3. Maqueta

Em cartão branco, esc. 1/200, formato A1, com curas de nível de metro a metro (mínimo); com pisos desmontáveis.

A entrega será feita no dia 5 de Janeiro até ás 10:00, impreterivelmente.

Todos os Alunos deverá estar obrigatoriamente presentes na aula pelas 10:00.

A restante manhã do dia 5 será dedicada ás apresentações orais do Exercício Complexidades e Contradições; e também da apresentação oral do Exercício Borges Somos Nós!, pelo Aluno Daniel Santos.

A parte da Tarde (a partir das 14:00) será dedicada à apresentação, discussão e avaliação dos projectos.
A metodologia de avaliação passará pelos seguintes trâmites:
Cada Aluno terá 10 m. para expor oralmente o seu projecto; devendo ser acompanhado pelo seu Tutor.
O Júri, composto pelo Corpo Docente dos Atelier V e VII e pelo Crítico de cada projecto deverá fazer uma crítica do trabalho em 15 m.; levantando um conjunto de questões que deverão ser respondidas pelo Aluno em 15 m.
O Júri reunir-se-à em assembleia para discutir a nota final; que será comunicada a cada Aluno no final da Sessão.
Note-se que também os Alunos que são Tutores e Críticos serão avaliados

O horário de avaliação é o seguinte:
14:00 Sandrine Portas, com tutoria de Daniel Santos e critica de Mónica Marinheiro
14:45 Pedro Banaco, com tutoria de Vera Silva
15:30 Mónica Marinheiro, com tutoria de Sandrine Portas e critica de Joana Labela
16:15 Intervalo
16:30 Daniel Santos, com tutoria de Joana Labela e critica de Sandrine Portas
17:15 Vera Silva, critica de Pedro Banaco
18:00 Joana Labela, com tutoria de Mónica Marinheiro e critica de Daniel Santos.
18:45 Fim da Sessão

Avaliação Final Exercício 3

Em relação ao Exercício 3 - EUG BlogSpot, lançado a 23 de Setembro de 2008, com Entrega Final a 16 de Dezembro, apresenta-se a Avaliação Final dos Alunos.

Segundo os objectivos do programa de trabalhos, o Exercício 3 foi, sobretudo, um trabalho transversal a todas as áreas de ensino dos Atelier V e VII, nomeadamente no que se refere ao registo de processos de investigação e desenvolvimento individuais do Corpo Discente.
O objectivo principal do EUVG BlogSpot seria, portanto, acompanhar o quotidiano do trabalho desenvolvido por cada aluno, colmatando eventuais deficiências de informação nas sessões de acompanhamento; possibilitando a cada aluno demonstrar em termos científicos a natureza própria do seu trabalho e dos seus interesses científicos em torno da disciplina de Arquitectura.

Nesse sentido, mais do que analisar a qualidade técnica dos Blogs de cada aluno, o Exercício 3 avaliará sobretudo o envolvimento demonstrado por cada um deles na feitura dos restantes exercícios de Atelier, bem como os registos feitos paralelamente cujo teor incida sobre a natureza disciplinar do Curso, bem como sobre o modo que cada aluno encontrou de os relacionar com outros campos de investigação e/ou outras actividades consideradas por ele de relevância para o seu próprio progresso enquanto arquitectos.

O peso relativo das Notas do Exercício 3 em relação à média ponderada é de 15%

Assim sendo as notas são as seguintes:

Ana Rita Diogo 10
Qualidade do Suporte (10%) 12
Qualidade dos Registos (30%) 9
Amplitude Disciplinar (10%) 10
Capacidade de Intervenção e Diálogo (15%) 12
Processo do Exercício I (7,5%) 10
Processo do Exercício II (12,5%) 8
Processo do Exercício IV (5%) 8
Processo do Exercício V (5%) 8
Processo do Exercício VI (2,5%) 10
Processo do Exercício VII (2,5%) 0
Total 9,5
Majoração Atelier V 10,45
Daniel Santos 15
Qualidade do Suporte (10%) 16
Qualidade dos Registos (30%) 16
Amplitude Disciplinar (10%) 15
Capacidade de Intervenção e Diálogo (15%) 15
Processo do Exercício I (7,5%) 16
Processo do Exercício II (12,5%) 13
Processo do Exercício IV (5%) 12
Processo do Exercício V (5%) 13
Processo do Exercício VI (2,5%) 14
Processo do Exercício VII (2,5%) 0
Total 14,58
Joana Labela 10
Qualidade do Suporte (10%) 14
Qualidade dos Registos (30%) 12
Amplitude Disciplinar (10%) 10
Capacidade de Intervenção e Diálogo (15%) 8
Processo do Exercício I (7,5%) 9
Processo do Exercício II (12,5%) 10
Processo do Exercício IV (5%) 12
Processo do Exercício V (5%) 10
Processo do Exercício VI (2,5%) 8
Processo do Exercício VII (2,5%) 0
Total 10,43
Mónica Marinheiro 9
Qualidade do Suporte (10%) 9
Qualidade dos Registos (30%) 10
Amplitude Disciplinar (10%) 11
Capacidade de Intervenção e Diálogo (15%) 9
Processo do Exercício I (7,5%) 11
Processo do Exercício II (12,5%) 10
Processo do Exercício IV (5%) 12
Processo do Exercício V (5%) 8
Processo do Exercício VI (2,5%) 0
Processo do Exercício VII (2,5%) 0
Total 9,425
Pedro Banaco 9
Qualidade do Suporte (10%) 8
Qualidade dos Registos (30%) 7
Amplitude Disciplinar (10%) 11
Capacidade de Intervenção e Diálogo (15%) 11
Processo do Exercício I (7,5%) 8
Processo do Exercício II (12,5%) 10
Processo do Exercício IV (5%) 9
Processo do Exercício V (5%) 0
Processo do Exercício VI (2,5%) 0
Processo do Exercício VII (2,5%) 0
Total 7,95
Majoração Atelier V 8,745
Sandrine Portas 10
Qualidade do Suporte (10%) 12
Qualidade dos Registos (30%) 10
Amplitude Disciplinar (10%) 11
Capacidade de Intervenção e Diálogo (15%) 9
Processo do Exercício I (7,5%) 9
Processo do Exercício II (12,5%) 10
Processo do Exercício IV (5%) 13
Processo do Exercício V (5%) 8
Processo do Exercício VI (2,5%) 0
Processo do Exercício VII (2,5%) 0
Total 9,625
Vera Silva 8
Qualidade do Suporte (10%) 12
Qualidade dos Registos (30%) 7
Amplitude Disciplinar (10%) 10
Capacidade de Intervenção e Diálogo (15%) 7
Processo do Exercício I (7,5%) 8
Processo do Exercício II (12,5%) 6
Processo do Exercício IV (5%) 12
Processo do Exercício V (5%) 6
Processo do Exercício VI (2,5%) 0
Processo do Exercício VII (2,5%) 0
Total 7,6
Majoração Atelier V 8,36

!!!

Já se vê qualquer coisa,

a Mutação molecular da Mónica;
a Flor da Joana;
a Fisga do Daniel;
onde está o Hotel do Pedro Banaco?
onde está a Vera?

O estado da arte



















































As Bibliotecas de Mónica Marinheiro, Joana Labela e Daniel Santos respectivamente. De resto não sabemos de ninguém.

Basta Começar. O resto vem por inércia







Der Lauf der Dinge, Peter Fischli e David Weiss, 1987.
Simplesmente não resisti. Via (o já citado) an-architecture.

Mas que chatice
















Jorn Hutzon, 1918-2008

Dezembro

Inicia-se o mês de Dezembro e, com ele, a época decisiva para a resolução dos trabalhos dos Ateliers V e VII.
Em relação à aula do próximo dia 2 ir-se-à fazer Ponto de Situação do EUVG BlogSpot, e Ponto de Situação do Projecto. E atenção ao PortFolio.

Afinal Borges não somos nós!

Devido à infeliz escassez de oferta, o seminário Borges Somos Nós! não se irá realizar.
As apresentações que restaram após a desistência da maior parte dos Alunos do Atelier VII serão adiadas para data a anunciar; tendo lugar na aula de Atelier.

Leituras do Mês

Leituras do Mês

Eládio Dieste

A obra do Uruguaio Eladio Dieste (1917-2000) entre a década de 50 e o final do séc., numa edição de luxo da Electa. O livro fica a cargo de Mercedes Daguerre, e tem textos de Mario Chirino, de Graciela Silvestri e do próprio Dieste: senza la rivelazione del mistero del mondo che viene dall'arte non faremo mai della nostra vita qualcosa di realmente umano.

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Obradoiro

O regresso de uma das publicações mais significativas do final da década de 80 / principios de 90, em Espanha e Portugal. Publicado pelo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, e sob a Direcção de Carlos Pita, o número 33 de Obradoiro dedica-se ao Pequeno. Destaque-se o texto e Óscas Tenreiro (o Legado de Firminy), e os projectos de Solano Benítez e de César Portela.

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