euvg Arquitectura 2008/2009: atelier V, atelier VI, atelier VII, atelier VIII; Pedro Machado Costa, Pedro Cordeiro

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Sobre os objectivos do Semestre

Publica-se parte da Ficha de Unidade Curricular dos Atelier V e VII, nomeadamente em relação aos objectivos do Semestre:
Como objectivo geral da Cadeira Atelier procura-se dotar o Aluno de capacidades que lhe permitam responder de forma satisfatória às exigências disciplinar, cultural e social da arquitectura; estimulando a produção e a investigação arquitectónica como forma de as obter.
O Aluno deverá adquirir competências próprias do exercício da actividade de arquitecto, conjugando-as de forma eficaz e profunda com a cultura erudita própria da disciplina, seja teórica ou prática; mas também de todo um conjunto de conhecimento transdiciplinar, que assegure a necessária correlação entre as práticas disciplinares e sua utilidade social.
Procura-se da mesma forma ajudar a construir um sistema de pensamento e reflexão próprio, singulares a cada indivíduo; aquele que se adeqúe à própria estrutura cultural, social e comportamental do Aluno; possibilitando adaptar métodos operativos de ensino ao grau de exigência requerido por cada um deles.
É ainda objectivo criar uma consciência crítica perante o próprio método de ensino, estimulando a intervenção do Aluno em todas as questões que visem melhorar e/ou adaptá-lo ás suas necessidades.

O Principal objectivo da Cadeira é que o Aluno reforce a sua capacidade em conceber projectos que satisfaçam globalmente as exigências funcionais, técnicas, estéticas, conceptuais, culturais e sociais próprias da cultura arquitectónica erudita.
Para tal o Aluno deverá ser capaz de assegurar o conhecimento da multiplicidade de factores que informam e condicionam a organização e composição do espaço arquitectónico, seja na sua vertente técnica, seja na sua vertente cultural ou social.
Sendo uma disciplina eminentemente prática, o Aluno deverá finalizar o semestre com a total consciência dos seus próprios recursos a nível metodológico e epistemológico; devendo demonstrar e aplicar o seu conhecimento em métodos de investigação e de trabalho que proporcionem a melhor resposta a novas solicitações. O domínio da cultura arquitectónica, nomeadamente da sua história, da sua crítica e da sua prática é tido como essencial.
E no entanto é dada preponderância á formação de autores; isto é: de arquitectos capazes de estabelecer uma relação directa entre aquilo que é o objecto da sua criação e aquilo que é a sua experiência e capacidade individual.
Entende-se que cada aluno deverá ser capaz de imprimir um tom pessoal, único e singular ao seu objecto de trabalho. Dessa forma o critério de avaliação passa também pelo próprio aluno, procurando assegurar a possibilidade de auto-análise e auto-crítica.
Procura-se do mesmo modo reforçar a capacidade de diálogo, baseada no uso instrumental dos códigos próprios da disciplina, concertando-os com o próprio desenvolvimento de cada indivíduo.
Aposta-se também na vertente comunicacional, desenvolvendo capacidades de demonstração e reflexão crítica.

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Leituras do Mês

Leituras do Mês

Eládio Dieste

A obra do Uruguaio Eladio Dieste (1917-2000) entre a década de 50 e o final do séc., numa edição de luxo da Electa. O livro fica a cargo de Mercedes Daguerre, e tem textos de Mario Chirino, de Graciela Silvestri e do próprio Dieste: senza la rivelazione del mistero del mondo che viene dall'arte non faremo mai della nostra vita qualcosa di realmente umano.

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Obradoiro

O regresso de uma das publicações mais significativas do final da década de 80 / principios de 90, em Espanha e Portugal. Publicado pelo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, e sob a Direcção de Carlos Pita, o número 33 de Obradoiro dedica-se ao Pequeno. Destaque-se o texto e Óscas Tenreiro (o Legado de Firminy), e os projectos de Solano Benítez e de César Portela.

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