avaliação final.

O projecto de Joana Labela foi porventura um dos mais constantes no decurso das três fases do Exercício. A sua primeira proposta (bi-dimensional), relativamente pobre, atravessa vários estudos, culminando numa composição a que a Aluna dará sequência formal de forma extremamente eficaz e criteriosa.
Não sendo um trabalho de grande risco, Labela é no entanto capaz de dotá-lo de uma espacialidade interessante, estruturada em elementos simples, cuja localização, forma e dimensionamento se relacionam coerentemente, obtendo-se uma solução una e (quase) sem falhas.



É no entanto na terceira e última fase que o trabalho de revela na totalidade, optando Joana Labela por uma materialização cujas características plásticas capacitam a proposta de qualidades tectónicas únicas; mantendo-se a totalidade das opções anteriores, e conquistando-se uma outra dimensão que lhe retira a objectividade da maqueta anterior, conferindo-lhe um outro sentido bastante mais rico.




A apresentação é simples, clara, denotando um domínio do desenho, e alguma capacidade de síntese; lamentado-se apenas o facto de não ter sido capaz de representar em desenho a expressividade do objecto.

Genericamente a Aluno revela capacidades de domínio espacial, compositivo, material, e representativo. No entanto, face à pouca participação que a Joana teve nas Aulas, e também ao pouco empenho demonstrado no registo do seu processo, há alguma dificuldade em perceber a metodologia de trabalho.
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