euvg Arquitectura 2008/2009: atelier V, atelier VI, atelier VII, atelier VIII; Pedro Machado Costa, Pedro Cordeiro

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O projecto de Sandrine Portas

Relativamente ao Projecto de Sandrine Portas avaliado em dada de Exame (27 Fev.), publica-se agora o resumo da análise feita.

A primeira observação que se pode fazer do trabalho de Sandrine é a de que o projecto agora apresentado revela um progresso substancial em relação à sua proposta original; sem que para tal a Aluna tenha dispensado nenhuma das principais intenções que estruturam a sua Biblioteca.
Desse modo a solução de Sandrine consegue manter as características funcionais da sua proposta (consolidando-as até), reformulando a forma geral do edifício; tendo por base a procura de uma relação entre cada um dos espaços internos, a sua forma e as relações que cria entre o restante edifício; e também, claro, o exterior.

A preocupação em dimensionar os espaços consoante a sua função, e organiza-los segunda uma estrutura plausível, irá permitir uma leitura clara da solução geral; ao mesmo tempo que se reforça a hierarquização funcional e espacial. Tudo isto é de certo modo confirmado pela volumetria da Biblioteca que, passe embora a aparente falta de controlo sobre a escala, irá imprimir características formais que potenciam a obtenção de uma solução definitiva para a imagem que a Aluna pretende obter.
Ressalta-se ainda a procura da Aluna em dotar o edifício de uma regra (baseada na localização das colunas de comunicação verticais); conseguindo ao mesmo tempo libertar as circulações (públicas) da excessiva rigidez da solução anterior.

Note-se que o projecto é, ainda, algo desequilibrado; revelando-se problemas ao nível da relação entre o edifício e a topografia; e também entre parte do programa (pisos inferiores) e o terreno. Julga-se também que a própria forma do espaço central (o átrio) é ainda desadequada á forma e á escala do edifício.
No entanto é de assinalar que os problemas que o projecto apresentam não colocam dúvidas acerca do potencial do projecto, sendo portanto de concluir que a evolução do trabalho de Sandrine foi bastante positivo.

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Leituras do Mês

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Eládio Dieste

A obra do Uruguaio Eladio Dieste (1917-2000) entre a década de 50 e o final do séc., numa edição de luxo da Electa. O livro fica a cargo de Mercedes Daguerre, e tem textos de Mario Chirino, de Graciela Silvestri e do próprio Dieste: senza la rivelazione del mistero del mondo che viene dall'arte non faremo mai della nostra vita qualcosa di realmente umano.

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Obradoiro

O regresso de uma das publicações mais significativas do final da década de 80 / principios de 90, em Espanha e Portugal. Publicado pelo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, e sob a Direcção de Carlos Pita, o número 33 de Obradoiro dedica-se ao Pequeno. Destaque-se o texto e Óscas Tenreiro (o Legado de Firminy), e os projectos de Solano Benítez e de César Portela.

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