Portela, a par de Manolo Galego ou de Xosé Casabella, entre um punhado de autores da sua geração, irão construir a partir da década de 80 a melhor história da arquitectura Galega, constituída em torno de uma identidade muito própria, onde é visível o respeito pela arquitectura vernacular, pela história e pela cultura galegas.
Há poucos livros disponíveis sobre autores galegos (entre eles há mesmo uma tese de mestrado de um autor Português - Rui Florentino - exactamente sobre o tema); e é de certa forma difícil dar com estes autores nos escaparates das nossas livrarias. Mesmo na net há pouca coisa. Não há, por exemplo, uma (nem uma) fotografia de uma das minhas obras preferidas de Portela: o Bairro Social em Campañó, Pontevedra (1973).


Museu do Mar, Portela + Rossi

Museu do Homem, Portela + Isozaki
Ficam por isso imagens do Museu do Mar (em parceria com Aldo Rossi), e também do Museo do Homem (1993/95, La Coruña, em co-autoria com o japonês Arata Isozaki).
O Cemitério de Finisterra (1998/2000) é, provavelmente, o projecto mais fotogénico de Portela.
A obra está ainda incompleta.
Uma boa escolha de Mónica Marinheiro portanto.
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